Passeio das Águas Shopping
O Passeio das Águas (também abreviado para PDA), é o maior shopping center do estado de Goiás e da região Centro-Oeste do Brasil. Com um total de 78 mil m² de ABL e mais de 250 mil m² de área total construída, incluindo 4.000 vagas de estacionamento.[1][2][3] Localizado na região Norte de Goiânia, se situa em glebas na Avenida Perimetral Norte, entre os bairros Parque das Flores e Mansões Goianas.[4] Foi inaugurado em 2013[5] e desde então tornou-se um importante centro de comércio e serviços em Goiânia, principalmente para a região norte.[6] No entanto, sua construção envolveu polêmicas, sobretudo ambientais. HistóriaO Passeio das Águas Shopping foi construído pela Sonae Sierra Brasil, uma empresa especializada em shopping centers. Foi anunciado como o primeiro grande empreendimento na região norte de Goiânia, e fundado entre quatro bairros da cidade: Parque das Flores, Mansões Goianas, Jardim Diamantina e Urias Magalhães. O Passeio das Águas foi erguido perto do cruzamento de duas notórias vias de Goiânia: A Avenida Goiás Norte e a Avenida Perimetral Norte e teve um custo de R$ 384 milhões[7] e com abrangência de 277 lojas.[8] Ao lançamento, a imprensa relacionou uma suposta rivalidade imediata entre o Passeio das Águas Shopping e o até então maior shopping de Goiânia, o Flamboyant Shopping Center.[9][10] ControvérsiasAntes do lançamento, veículos da imprensa e estudiosos anunciaram os impactos ambientais que a construção do Passeio das Águas Shopping, segundo eles, traria. O shopping localiza-se a poucos metros do Córrego Caveirinha, um dos afluentes do Rio Meia Ponte. Mas a empresa responsável, ainda em 2012, afirmou, por meio de um comunicado, que "Todos os estudos sobre os impactos para a construção do shopping foram realizados e todas as licenças obtidas". Na mesma época, foi anunciado que a empresa custearia a construção de um parque em Goiânia e trabalharia na revitalização do córrego.[10] Em contrapartida, por meio de uma reportagem publicada pelo Jornal Opção no ano de 2013, a construção do shopping, em comparação ao Plano Diretor vigente, foi tida como "ilegal" por sua construção em uma região que era área de preservação permanente.[11] Vereadores da câmara municipal de Goiânia tentaram embargar a obra e afirmaram que havia algum esquema de corrupção envolvendo a Agência Municipal do Meio Ambiente de Goiânia (Amma), que foi investigado por meio da Operação Jeitinho.[11][12] Referências
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