O Partido pela Liberdade (nl:Partij voor de Vrijheid, PVV) é um partido político dos Países Baixos, fundado em 2006 pelo político Geert Wilders, após sua saída do VVD. Após as eleições de 2010, o PVV tornou-se o terceiro maior partido do país.[13] De 2010 a 2012 o partido integrou a coligação liderada por Mark Rutte, embora não participasse do Gabinete.
O partido foi fundado após Wilders discordar da posição do VVD sobre a entrada da Turquia na União Europeia. Wilders deixou o partido e inicialmente, tornou-se um partido de um homem só (Group Wilders). Logo depois, dedicou esforços para formar seu partido.
Em sua primeira eleição, em 2006, o PVV recebeu 5,89% dos votos, ganhando 9 lugares no Parlamento. No ano seguinte, o partido não participou das eleições provinciais, ficando assim, sem representação no Senado.
Políticas
O partido mistura propostas Liberais e Conservadoras em sua plataforma, classificando-se como de "centro-direita", embora seja rotineiramente rotulado pela mídia como um partido de extrema-direita, devido as suas críticas acerca da imigração islâmica.
Economia
O partido prega a redução de impostos, e a diminuição de gastos com subsídios governamentais com a imigração. O Partido da Liberdade se opõe a aumento da idade mínima para aposentadoria para 67 anos, contra a abolição do salário-mínimo e contra a redução drástica dos benefícios. O PVV quer mais dinheiro para os seguros sociais, e estes recursos devem vir da redução de programas que Geert Wilders define como "hobbies esquerdista" como políticas de imigração, desenvolvimento, mudanças climáticas e assim, beneficiar o homem comum "Henk e Ingrid".
Imigração
O partido acredita que a cultura baseada em princípios do Iluminismo, do Humanista e nas raízes cristãs da civilização Ocidental devem ser tomadas como a cultura dominante na Holanda. O partido quer a suspensão da imigração de países não-ocidentais.
Afirma que a imigração muçulmana para a Holanda é um desastre económico, que afecta a qualidade de educação, leva ao aumento da insegurança nas ruas, resultando em um êxodo nas cidades e formação de sociedades paralelas, e uma grave ameaça aos Judeus e aos Homossexuais.
Segurança
PVV quer uma política de "tolerância zero". Cada autoridade de negociação da polícia deve ser interrompido. A polícia deve exercer sua autoridade sem negociação com criminosos. Defende o aumento das sanções e penas mínimas mais elevadas.
Ecologia
Clima:
O partido segue a linha Negacionista, a qual rejeita que as ações humanas resultem em mudanças climáticas.
O partido propõem penas mais duras para quem submeter animais a maus-tratos. Apoiou a criação de uma Força Policial exclusivamente dedicada à investigação e prevenção de crimes contra os animais, sendo formada por 500 agentes.[15]