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Ordonho Álvares
Ordonho Álvares (ou Ordonho Álvares das Astúrias ou Ordoño Álvarez de las Asturias; 1198 – Roma, 21 de Dezembro de 1285[1]), religioso asturiano, foi nomeado bispo de Salamanca em 1272[2] até 1281,[3] tendo mais tarde tornado-se Arcebispo de Braga[1] em substituição de Pedro Julião, após a elevação deste último ao cardinalato. Foi feito deão do Colégio dos Cardeais, posição que ocupou até à morte.[1] BiografiaOrigens familiaresOrdonho Alvares foi membro da Casa de Noreña, também chamada Casa de Nava, uma das mais nobres e antigas das Astúrias, descendente dos infantes Ordonho Ramirez e Cristina Bermudes. Seu pai foi Álvar Dias das Astúrias, filho de Ordonho Alvares das Astúrias,[4][5] importante personagem durante o reinado do rei Afonso IX de Leão. [6][7] Foi a partir do avô homónimo do cardeal Ordonho que esta linhagem tornou-se conhecida fora das Astúrias como os Álvares das Astúrias.[8] Álvar casou com Teresa Peres Girão,[9] filha dos nobres Pedro Rodrigues Girão, filho de Rodrigo Guterres Girão, e de sua esposa Sancha Peres de Lumiares, filha de Pedro Afonso Viegas, tenente de Neiva (1187) e de Trancoso (1184),[10] e de Urraca Afonso de Portugal, filha ilegítima do rei Afonso Henriques.[11] Um dos irmãos de Ordonho foi Pedro Álvares das Astúrias, o pai de Rodrigo Álvares das Astúrias, conde de Noreña e tutor do rei Henrique II de Castela a quem fez o seu herdeiro universal. Carreira eclesiásticaFoi abade na Abadía de Santa Maria de Husillos em Palencia desde 1 de julho de 1273 quando foi nomeado pelo Papa Gregório X até 13 de julho de 1281.[12] Como abade de Husillos, frequentou o Segundo Concílio de Lyon em 1274. Eleito arcebispo de Braga, em 23 de maio de 1275,[1] embora o capítulo da catedral já tivesse eleito um outro candidato, ocupou a Sé até sua promoção ao cardinalato.[13] Foi criado cardeal-bispo de Frascati no único consistório do Papa Nicolau III, em 12 de Março de 1278,[1] sendo nomeado Decano do Colégio Cardinalício na mesma data.[13] Subscrito as bulas papais emitidas entre 3 de Fevereiro e 28 de Junho de 1279 e de 17 a 24 de Setembro de 1285.[13] Ele ajudou os cruzados na Terra Santa. Contribuiu para a condenação por heresia da seita dos "Flagelantes", que afirmavam que o batismo tinha de ser de sangue, não de água, batendo as costas nuas a sangrar.[13] Faleceu em Roma em 1285,[1] no exercício das suas funções, tendo sido sepultado no claustro da Catedral Velha de Salamanca.[14] Conclaves
Ver tambémReferências
Bibliografia
Ligações externas
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