Operação AcarajéOperação Acarajé é uma operação deflagrada pela Polícia Federal do Brasil em 22 de fevereiro de 2016. A operação representa a 23.º fase da Operação Lava Jato.[1] O nome "acarajé" faz alusão ao termo que seria usado por alguns investigados para tratar de "dinheiro em espécie".[2] MandadosForam cumpridos por 300 policiais federais 51 mandados em São Paulo, Rio de Janeiro e Salvador,[1] sendo 38 de busca e apreensão, dois de prisão preventiva, seis de prisão temporária e cinco de condução coercitiva.[3] AlvosForam alvos da operação o publicitário e marqueteiro do Partido dos Trabalhadores, João Santana e o engenheiro Zwi Skornicki, representante oficial no Brasil do estaleiro Keppel Fels.[4] No acordo de delação premiada, o ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco afirmou que Skornicki continuou pagando suborno a Renato Duque mesmo depois de o ex-diretor ter saído da Petrobras. Ao todo, contou que ele teria pago US$ 14 milhões.[4] Além de João Santana e Zwi Skornick, a Odebrecht (atual Novonor) também foi alvo da operação. O Ministério Público Federal afirma que há ainda evidências de que o Grupo Odebrecht, por meio de contas ocultas no exterior em nome das offshores Klienfeld e Innovation, já investigadas por pagarem propinas para Renato Duque, Paulo Roberto Costa, Jorge Zelada e Nestor Cerveró, transferiram para a Shellbill US$ 3 milhões, entre 13 de abril 2012 e 8 de março de 2013, "valor sobre o qual pesam indicativos de que consiste em propina oriunda da Petrobras que foi transferida aos publicitários em benefício do PT".[4] PrisõesPreventivasTemporárias
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