Operação Nessun DormaA Operação Nessun Dorma (do italiano, ninguém durma)[1] foi uma operação da Polícia Federal do Brasil, deflagrada em 21 de setembro de 2015, representando a 19.ª fase da Operação Lava Jato.[2] MandadosForam cumpridos, pelos policiais federais, 11 mandados judiciais, sendo um de prisão temporária, um de preventiva, 7 de busca e apreensão e dois de condução coercitiva.[2] Os mandatos de busca e prisão preventiva são relacionados às 16.ª e 17.ª fases da operação, respectivamente, Operação Radioatividade e Operação Pixuleco, também por pagamentos de vantagens a agentes públicos previamente investigados nessas fases.[3] PrisõesForam presos na operação o executivo da Engevix, José Antunes Sobrinho e João Augusto Rezende Henriques. José Sobrinho foi preso pela Polícia Federal em casa, em Florianópolis e levado a Curitiba a tarde.[2] João Augusto se entregou em momento posterior, chegando a Superintendência da PF em Curitiba a noite.[4] InvestigaçãoA nova fase da Lava Jato, além de investigar a Eletronuclear, investiga também a diretoria internacional da Petrobras, na gestão de Jorge Zelada, preso em Curitiba. Com base em delações premiadas e na quebra de sigilos bancários, a polícia apura o desvio de dinheiro na compra de um navio-sonda. Para o Ministério Público Federal, o operador João Augusto Rezende Henriques teve uma participação importante no esquema. Ele recebia dinheiro de empreiteiras através de contratos de fachada operando contas ocultas no exterior.[4] José Antunes Sobrinho, um dos donos da Engevix, é investigado por ter pago R$ 140 milhões de propina da empresa para a Eletronuclear. Ver tambémReferências
Ligações externas
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