Oostende
Oostende ou, na sua forma portuguesa, Ostende[1] é uma cidade e um município belga da província da Flandres Ocidental.[2] O município é constituído pela cidade de Oostende e pelos antigos municípios de Stene e Zandvoorde.[2] Oostende é a maior cidade da costa belga banhada pelo Mar do Norte.[2] HistóriaDas origens à Idade MédiaNos primeiros tempos, Oostende não era mais que uma pequena aldeia construída na ponta leste (em neerlandês: oost-einde) de uma ilha (então chamada Testerep) entre o Mar do Norte e uma praia lacustre. Apesar de ser pequena, a aldeia foi elevada ao estatuto de cidade por volta de 1265 quando os habitantes tiveram autorização de terem um mercado e de construirem um edifício para o mercado. O primeiro governador de Oostende foi o cavaleiro Woutre Van Ghent, que como governador da cidade adaptou o sufixo "MAN" em 1229 passando a intitular-se de Woutreman I Van Ghent [3] (em Francês aparece como Watreman de Gand [4]). Woutreman Van Ghent (1214-1261), era o filho mais novo de Zeger II, Visconde de Gand, que por sua vez era neto de Guilherme d’Ypres (filho legitimado de Filipe d’Ypres e neto de Roberto I da Flandres, Conde da Flandres) e de Stephanie de Viena (Borgonha). O brasão da cidade resulta do brasão deste cavaleiro. A principal fonte de rendimentos para os habitantes era então a pesca.[2] A linha costeira do Mar do Norte foi sempre instável e em 1395 os habitantes decidiram construir uma nova cidade de Oostend por trás de grandes diques construídos para evitar futuras ameaças do mar. Do século XV ao século XIXA estratégica localização no Mar do Norte trouxe grandes vantagens para Oostende como porto, mas também foi fonte de problemas. A cidade foi frequentemente tomada, destruída e saqueada por diversos exércitos invasores. O mais importante destes eventos teve lugar entre 1601 e 1604 teve lugar o cerco da cidade que contabilizou mais de 80.000 mortos e feridos de ambos os lados. Depois da sua independência do Império Espanhol os Holandeses mantiveram a sua liberdade religiosa. Depois desta época, Oostend voltou a ser um porto com alguma importância. Em 1722, os Holandeses fecharam o porto de Antuérpia e a cidade de Oostende aumentou a sua importância porque era uma boa alternativa à cidade de Antuérpia.[2] A região sul dos Países Baixos (correspondente à actual Bélgica) tornou-se parte do Império Austríaco.[2] O imperador austíaco Carlos VI garantiu à cidade de Oostende o monopólio comercial com África e o Extremo-Oriente.[2] A Companhia Marítima de Oostende ficou com autorização de fundar colónias no ultramar. Todavia, em 1727, a mesma companhia ficou impedida de prosseguir as suas actividades devido às pressões dos Holandeses e dos Britânicos.[2] Os Países Baixos e a Inglaterra não queriam ter competição no comércio e nos mares. Era ModernaNos tempos mais recentes, o porto de Oostende continuou a expandir-se, bem como o comércio a ele ligado. Oostende tornou-se um porto de trânsito para Inglaterra, quando o primeiro ferry navegou até ao porto inglês de Dover.[2] Hoje não é mais que um ponto alternativo ao porto francês de Calais, muito mais importante. A cidade ganhou grande importância quando os reis da Bélgica Leopoldo I e Leopoldo II começaram a passar as suas férias nesta cidade. Foram então construídos diversos monumentos e villas para acolher a Família Real. Outros aristocratas belgas seguiram as suas pisadas e a cidade ficou conhecida como a "Rainha das Praias Belgas". Monumentos
Habitantes famosos
Clubes desportivosO principal clube da cidade é o K.V. Oostende (futebol), há ainda o Basketball Club Oostende (basquetebol) Referências
Ligações externas |
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