Omar Aziz
Omar José Abdel Aziz ComMM (Garça, 13 de agosto de 1958) é um engenheiro civil e político brasileiro. Foi o 46.º Governador do Amazonas, pelo qual, atualmente, é senador. Filiado ao Partido Social Democrático (PSD), foi seu líder no Senado Federal. Membro de uma família de ascendência árabe e italiana, Omar já ocupou o cargo de vereador em Manaus e deputado estadual do Amazonas na década de 1990. É casado com Nejmi Aziz, com quem tem três filhos, Emjen, Enzo e Johara.[2][3] Trajetória políticaEm 1996, após ter sido vereador e deputado estadual, foi eleito vice-prefeito de Manaus na chapa de Alfredo Nascimento. Em 2000, foram reeleitos, mas, em maio de 2002, Omar deixou o cargo para concorrer como vice da chapa de Eduardo Braga ao governo do Estado, pleito em que foram eleitos. Em 2004, como vice-governador, Aziz foi admitido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao grau de Comendador especial da Ordem do Mérito Militar.[1] Em 2006, foi reeleito com Braga. Nas eleições de 2008, licenciado do cargo de vice-governador, Omar disputou o cargo de prefeito de Manaus pelo PMN, tendo conquistado a terceira colocação.[4] Em 2010, Braga renunciou ao governo para concorrer ao Senado, ocasião em que Aziz ascendeu ao governo.[5] Nas eleições daquele ano, foi eleito governador no primeiro turno com cerca de 64% dos votos (mais de 940 000 votos) em disputa contra seu antigo aliado, o então senador Alfredo Nascimento (PR). Em 2011, foi um dos co-fundadores do Partido Social Democrático (PSD) e tem sido o líder do PSD no Senado Federal. Em 4 de abril de 2014, renunciou ao Governo do Amazonas para disputar uma vaga no Senado Federal.[6] Com isso, o então vice-governador, José Melo de Oliveira, assumiu seu lugar.[7] Ao final, com 58,51% dos votos válidos, venceu a disputa e conquistou seu mandato de Senador da República.[8] Em 2016, votou a favor do impeachment da então presidente Dilma Rousseff[9] e a favor da PEC do Teto dos Gastos Públicos.[10] Em julho de 2017, votou a favor da reforma trabalhista.[11] Em outubro de 2017 votou a favor da manutenção do mandato do senador Aécio Neves derrubando decisão da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal no processo onde ele é acusado de corrupção e obstrução da justiça por solicitar dois milhões de reais ao empresário Joesley Batista.[12][13] Nas eleições de 2018, foi novamente candidato ao governo do estado do Amazonas, tendo o então deputado federal Arthur Virgílio Bisneto como candidato a vice. Entretanto, terminou a disputa no quarto lugar e com cerca de 8% dos votos.[14] Em junho de 2019, votou contra o Decreto das Armas do governo, que flexibilizava porte e posse para o cidadão.[15] Em maio de 2021, foi eleito presidente da CPI da COVID-19.[16] Foi reeleito senador pelo Amazonas nas eleições de 2022, com 41,42% dos votos válidos.[17] Em janeiro de 2023, Omar condenou os ataques na Praça dos Três Poderes e responsabilizou o ex-presidente Jair Bolsonaro pelo atos.[18] No dia 20 de fevereiro de 2024, Omar confrontou o Senado Federal exigindo uma posição em relação ao que descreveu como genocídio de palestinos na Faixa de Gaza durante a Guerra Israel-Hamas .[19] Referências
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