Olney Cazarré
Olney Cazarré, nome artístico de Olnei Berard Cazarré (Rio de Janeiro, 14 de maio de 1945 — Rio de Janeiro, 19 de janeiro de 1991), foi um ator, diretor, radialista, radioator, comediante e dublador brasileiro.[1] BiografiaOlnei Berard Cazarré, nome de batismo de Olney Cazarré, era o caçula dos três filhos dos atores Darcy Cazarré e Déa Selva[2] e irmão do ator Older Cazarré.[2] Nos anos 60, foi admitido na AIC (Arte Industrial Cinematográfica) como projecionista. Logo depois foi contratado como dublador, tornando-se a partir de 1966 a voz do personagem Pica-Pau. Olney continuou dublando o pássaro até 1976, quando Garcia Júnior assumiu a função em 1977 e assim permaneceu até 1979. Olney reassume a voz do Pica-Pau cinco anos depois, em 1984, e continua no posto até o ano seguinte. Aos três anos de idade participou do filme Mãe, no qual fazia parte do elenco a mãe de Olney, Déa Selva, e também o seu irmão mais velho, Older Cazarré.[3] Anos mais tarde fez parte do elenco do filme A Super Fêmea e também do filme Regina e o Dragão de Ouro, ambos de 1973. A partir daí participou de uma sequência de filmes: O Super Manso (1974); Quando Elas Querem e Eles Não (1975); Passaporte para o Inferno (1976); Antônio Conselheiro e a Guerra dos Canudos, que também é creditado como Antônio Conselheiro e a Guerra dos Pelados (1977); Doramundo (1978); Os Paspalhões em Pinóquio 2000 (1980).[4] Estreou na TV na novela Rosa-dos-Ventos (1973). Em seguida atuou em Meu Rico Português (1975) e Os Apóstolos de Judas (1976). Em 1979 fez parte do elenco de Feijão Maravilha, na TV Globo, juntamente com o seu irmão Older Cazarré, Grande Otelo e Walter D'Ávila. Esses três atores fizeram parte da Escolinha do Professor Raimundo na primeira turma da série.[5] DublagemDetentor de uma voz considerada irônica e versátil, trabalhou como dublador entre as décadas de 60 e 80 em estúdios de São Paulo. Na dublagem, seus trabalhos mais notáveis foram o Pica-Pau, no clássico The Woody Woodpecker Show, e o Coelho Ricochete em Coelho Ricochete e Blau-Blau. Na metade dos anos 1980, ele atuou na Herbert Richers.[1][6] Vida Pessoal Olney se casou pela primeira vez aos 25 anos de idade no dia 25 de julho de 1970 na Igreja Ecumênica do Paraíso no bairro do Paraíso em São Paulo com a bailarina e coreógrafa de ascendência turca Adibi Latif Nagim (Nascida em São Paulo no dia 8 de outubro de 1947 e falecida em São Paulo em 5 de agosto de 2023). o casal se estabelceu em um apartamento no bairro do Tatuapé (Zona Leste de SP). o casamento durou até 1976 e lhe rendeu um único filho, Olnei Cazarré Júnior, (nascido no dia 29 de maio de 1973 em São Paulo). após a separação com Adibi, Olney manteve outros relacionamentos casuais com outras atrizes e teve outros 3 casamentos, mas não teve mais filhos. Seu último relacionamento foi com a atriz Teresa Werneck, conhecida como Tetê Werneck, irmã da também atriz Helena Werneck Apesar de ter falecido no início da década de 1990, Olney já é avô. no dia 8 de outubro de 2002, nasceu em Bragança Paulista (interior de São Paulo), sua primeira neta, Bárbara Maria Fernandes Cazarré. Bárbara foi fruto do primeiro casamento de seu único filho, Olnei Cazarré Júnior com Wania Maria Fernandes Oliani (Nascida em São Paulo no dia 15 de abril de 1961). Em 2013, Olnei Cazarré Júnior e Wania Maria Fernandes Oliani se separaram, depois de 13 anos juntos e nisso, Olnei Júnior conheceu Daniela Primavera Martins (Nascida em Caldas no dia 18 de janeiro de 1977 e desse relacionamento, eles tiveram mais uma filha chamada Giullia Cazarré (Nascida no dia 30 de novembro de 2014 em Caldas). Além de Giullia, Daniela também é mãe de Nelson Junio (Nascido em Poços de Caldas em 21 de maio de 1999 e Richard Kauan (Nascido também em Poços de Caldas em 13 de abril de 2003), frutos de relacionamentos anteriores. MorteMorreu em 19 de janeiro de 1991, em sua residência no Rio de Janeiro, aos 45 anos, em consequência de graves problemas cardíacos devido a uma tromboangeíte obliterante.[1] Por causa da doença, perdeu os movimentos das pernas e, posteriormente, precisou removê-las. Nesta época, interpretava o corintiano fanático "João Bacurinho"[7] na Escolinha do Professor Raimundo.[8] Olney foi sepultado no Cemitério de São João Batista, em Botafogo, zona Sul carioca.[9] CarreiraTelevisão
Cinema
Dublagem
Referências
Ligações externas
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