O Cafona
O Cafona é uma telenovela brasileira, produzida pela TV Globo e exibida entre 24 de março e 20 de outubro de 1971,[4] às 22 horas,[2] substituindo Assim na Terra como no Céu e sendo substituída por Bandeira 2, totalizando 183 capítulos[4] e produzida em preto e branco. Foi a 14ª "novela das dez" exibida pela emissora. Escrita por Bráulio Pedroso, marcando a estreia do escritor na Globo. A direção foi de Daniel Filho e Walter Campos[2]. Foi a primeira telenovela a apresentar a famosa legenda "Qualquer semelhança com pessoas vivas ou mortas ou com fatos reais terá sido mera coincidência". Bráulio Pedroso, por fim, admitiu que se baseou em acontecimentos e pessoas reais.[2][5] Também foi a primeira telenovela que, pelo sucesso de vendagens de sua trilha sonora nacional, recebeu outra, internacional.[5] SinopseA trama principal gira em torno de Gilberto Athayde, conhecido como Gigi, um viúvo simples e rude que se tornou um novo-rico graças ao crescimento da sua rede de supermercados.[6] Vive com a filha, a rebelde Dalva, apaixonada por um homem mais velho: o aspirante a modelo Pietro, herdeiro de uma família falida, e sonha ser aceito pela alta-sociedade carioca casando-se com uma socialite. Surgem duas possibilidades de casamento para Gigi: Malu, filha de Fred Bastos, milionário falido que visa acabar com seus problemas financeiros através do casamento rentável da filha. Fred é casado com a sofisticada e ponderada Heloísa, mãe de Malu, mas mantém um caso extraconjugal com Vera, bela e sedutora editora de uma revista de Nova York; e Beatriz, ex-mulher do avarento empresário Gastão Monteiro, com quem vive às turras, que se preocupa apenas em posar para capas de revistas como uma das mais elegantes das colunas sociais. Unindo os dois mundos, está a secretária Shirley Sexy, que sonha em ser atriz e é perdidamente apaixonada pelo patrão Gigi.[6][7] Há também a história de Cacá, filho de Gastão advindo do primeiro casamento, Júlio e Rogério, três jovens que pretendem fazer o filme mais radical do cinema brasileiro: Matou o Marido e Prevaricou o Cadáver. Contam com a ajuda da jovem escritora Lúcia Esparadrapo e do Profeta, guru das praias do Rio de Janeiro, secretamente apaixonado pela doce e tímida viúva Roseli. Todos eles moram numa comunidade hippie, no bairro de Santa Teresa, onde também reside Shirley Sexy, convidada pelo trio para estrelar o filme.[8] Elenco
Participações Especiais
Galeria
Trilha Sonora
Capa: Ary Fontoura, Marília Pêra, Francisco Cuoco, Juan de Bourbon, Renata Sorrah e Tônia Carrero
Capa: Ary Fontoura, Marília Pêra, Francisco Cuoco, Juan de Bourbon, Renata Sorrah e Tônia Carrero
PrêmiosTroféu Imprensa (1972): Referências
|
Portal di Ensiklopedia Dunia