Norma (linguística)Norma linguística é o uso padrão, relativamente estabilizado (tradicional ou socialmente), que se faz de uma determinada língua, dentro de uma comunidade linguística. Trata-se portanto de uma convenção social sobre o uso desejável de uma língua e vem a ser adotado por uma dada comunidade linguística. A forma mais conhecida de norma linguística, mas não a única, é a linguagem prescritiva ou normativa. Descreve o comportamento linguístico em termos fonológicos, lexicais, gramaticais etc., constituindo-se como um conjunto de regras a serem seguidas pelos falantes, como membros de uma comunidade linguística. Já para Eugen Coşeriu, a norma se coloca em um nível de abstração intermediário entre a língua e a fala (ou, em termos saussurianos, langue e parole [1] ), isto é, entre os atos linguísticos concretos produzidos pelos falantes de uma língua e o segundo nível de abstração, constituído pelo sistema que coloca à disposição do falante as formas linguísticas com todas as suas potencialidades e conexões. [2] Nessa linha, a norma linguística é descritiva e não um conjunto de regras a serem respeitadas para que um enunciado resulte correto - o que seria o caso da norma prescritiva - de modo que uma possível definição de norma linguística seria "tudo o que é social ou tradicionalmente fixado na técnica da fala" [3] ou o "conjunto formalizado das realizações tradicionais do sistema",[4] o que abarca tudo o que já foi realizado na comunidade linguística. Ver tambémReferências
Ligações externas
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