Nikos Alefantos
Nikolaos "Nikos" Alefantos - em grego, Νίκος Αλέφαντος (Atenas, 3 de janeiro de 1939 — Atenas, 23 de junho de 2020) foi um futebolista e treinador de futebol grego que atuava como meio-campista. Considerado um dos técnicos mais inovadores do século XX, é também frequentemente citado como o maior treinador grego que nunca venceu os 2 principais títulos do futebol nacional (Campeonato Grego e Copa da Grécia, competições que havia vencido como jogador na temporada 1958–59)[1]. CarreiraJogadorComo jogador, começou na base do Asteras Exarchion e iniciou a carreira no Rouf, em 1952, com apenas 13 anos de idade. Em 1956, foi para o Panathinaikos, jogando apenas uma partida. Defendeu ainda Chalandri, Olympiacos, Atromitos Piraeus, Olympiacos Chalkida, Panaigialeios, Panelefsiniakos e Vyzas Megara, onde se aposentou em 1969. TreinadorAlefantos voltaria ao Asteras Exarchion ainda em 1969, desta vez como treinador. Um ano depois, regressou ao Rouf (seu primeiro time como jogador) para assumir o comando técnico, permanecendo por 3 temporadas. Durante a década de 1970, virou um dos principais técnicos de futebol da Grécia após conquistar acessos à primeira divisão do país com PAS Giannina e Pierikos, aumentando sua reputação por seu caráter idiossincrático e inovações táticas, principalmente sob inspiração de seu mentor, Ernst Happel. Ainda comandou Korinthos, OFI e Doxa Dramas (comandou estes últimos em 2 passagens diferentes) antes de voltar ao Olympiacos em 1983. Durante sua primeira passagem no comando da equipe, Alefantos viveu uma tensa relação com torcedores e diretoria do clube. No Iraklis, pegou o time na zona de rebaixamento e levou até o quarto lugar na temporada 1985–86. Mesmo empatado em pontos com o AEK, ficou atrás no saldo de gols e não conquistou a vaga para a 1ª fase de classificação da Copa da UEFA, após o jogo entre as duas equipes válido pelo play-off que terminou com vitória do AEK por 2 a 0 depois que 2 jogadores do Iraklis foram expulsos e outros 2 se lesionaram, causando o encerramento da partida, apelidada de "play-off da vergonha"[2]. Em 1987, quando comandava o mesmo AEK, foi marcada por um desentendimento com Thomas Mavros, então principal jogador do time, e também por agredir um jornalista. Seu único título como técnico em um time de primeira divisão foi no APOEL, onde venceu a Copa do Chipre de 1996–97. Ele ainda comandou a seleção militar da Grécia, Panionios, PAOK, Apollon Kalamarias, Larissa[3], Ionikos, Anorthosis Famagusta, Kalamata, Skoda Xanthi, ILTEX Lykoi, Ethnikos Piraeus, Proodeftiki, Panachaiki, Panargiakos, Ethnikos Asteras e Fostiras[4], ficando 1 ano e meio sem clube até voltar para sua terceira passagem como treinador do Olympiacos em março de 2004[5], substituindo Oleg Protasov (Siniša Gogić havia exercido a função interinamente). Além de não ter conseguido impedir que o Panathinaikos vencesse o Campeonato Grego e a Copa nacional, se envolveu numa briga com o árbitro Giorgos Douros, que causou a aposentadoria de Alefantos como técnico após 52 anos de carreira no futebol (17 como jogador e 35 como técnico). Pós-aposentadoriaFora dos gramados, tornou-se um destacado apresentador de televisão, atuando por duas décadas até sua morte, em 23 de junho de 2020, aos 81 anos. TítulosComo jogador
Como treinador
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Referências
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