Memorial do Rio Grande do Sul
O Memorial do Rio Grande do Sul é um centro cultural de Porto Alegre, instalado em um prédio histórico situado na Praça da Alfândega, no Centro Histórico da cidade.[1] É um prédio inventariado pela Prefeitura[2] e tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.[3] A instituiçãoO Memorial surgiu como fruto de um projeto que buscava privilegiar a cultura e a memória gaúchas. A ideia concretizou-se em setembro de 1996, através de um convênio entre o governo federal e o governo estadual. Pelo acordo de cedência do prédio, antigamente a agência central dos Correios e Telégrafos de Porto Alegre, foi acertada a criação também de um Museu Postal e uma Agência Filatélica, a fim de preservar o vínculo com as suas funções originais. Desse modo foi organizado um grande centro de informação e divulgação da história do estado, disponibilizando ao público uma rica coleção de objetos, mapas, gravuras, fotos, livros e depoimentos importantes sobre os fatos mais marcantes ocorridos no Rio Grande do Sul. Para apresentação deste material foi imaginada uma moderna museografia que facilitasse sua integração com o público e, com isso, seu pronto entendimento. Espaços
ProjetosCom o apoio da Associação Nacional de Divulgação da História Política e da Cultura do RS, da Secretaria de Estado da Cultura do Rio Grande do Sul e do Banrisul, além de suas exposições permanentes o Memorial desenvolve diversos projetos que visam aproximar a instituição de todos os interessados pela cultura gaúcha. Os principais deles são:
Histórico do prédioO antigo prédio dos Correios e Telégrafos, ou Prédio Velho do Correio, é um dos mais belos e importantes edifícios históricos de Porto Alegre. A sua construção foi iniciada em 30 de setembro de 1910 e concluída em 31 de dezembro de 1913, com engenharia de Rudolph Ahrons e arquitetura de Theodor Wiederspahn. A decoração ficou a cargo da oficina de João Vicente Friedrichs, com participação de Jesús Maria Corona, Franz Radermacher, Wenzel Folberger e Victorio Livi. A empresa de Ahrons foi escolhida por sua reconhecida competência, mas também como forma de aproximação do governo Positivista com a comunidade alemã do estado. O edifício segue um estilo eclético, com forte influência do barroco alemão, e tem uma fachada movimentada com um pórtico em projeção, uma grande torre de relógio à esquerda, e cúpulas de metal nos cantos, além de profusa ornamentação em motivos florais e abstratos, e algumas esculturas, onde se destaca o grupo de Atlas acima do frontão, ladeado por imagens representando a Europa e a América. Outros grupos complementam a ornamentação da fachada. Tombado em 1980, o imóvel de 3.600m² de área passou, a partir de 1998, por um processo de restauração completa, objetivando recuperar suas características originais e adequá-lo para a instalação do Memorial do Rio Grande do Sul. Os 3.500m² de fachadas receberam tratamento especial, e internamente recebeu climatização nas áreas destinadas ao Arquivo Histórico do Rio Grande do Sul e às Salas do Tesouro. Os pátios internos receberam clarabóias e elevadores para permitir uma maior integração com as outras áreas, e o terraço foi liberado de acréscimos espúrios posteriores. Galeria
Referências
Ver também
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