Maurício TizumbaMaurício Tizumba é um instrumentista, cantor, compositor, ator e empreendedor cultural brasileiro nascido em Minas Gerais, com carreira artística estabelecida desde 1973.[1] Um dos mais populares artistas de Minas Gerais[2], Tizumba também é um dos criadores da Companhia Burlantins, um grupo teatral de rua marcado pela musicalidade e em atividade desde 1996[3][4], e do Tambor Mineiro, grupo de percussão com influência do congado[5], ambos culturalmente expressivos.[1] Entre suas composições mais conhecidas estão Sá Rainha e Maurice a Paris. [1] CarreiraEm 1981, lançou o primeiro álbum, Marasmo. Em 1991, lançou o LP Caras e Caretas.[1] Em 1996, lançou o CD África Gerais.[6] Em 1996, foi um dos criadores da Companhia Burlantins.[3] Em 1998, participou da opereta O homem que sabia português.[3] Em 1999, recebeu, em Minas Gerais, o prêmio Pró-Música de 1999 como Músico do Ano.[7] Em 2000, viveu o personagem Curió no programa do SBT Ô... Coitado!.[6] Em 2000, estreou no cinema ao participar do longa-metragem Samba-Canção.[8] Em 2003, lançou o álbum Mozambique, e viveu o personagem Samuel no filme Narradores de Javé . Em 2009, criou o grupo Meninos de Minas, um projeto de cunho socioeducativo formado por adolescentes de bairros carentes de Betim e de Itabira, que visa difundir a percussão por meio da iniciação rítmica e da construção de instrumentos com materiais reciclados.[9] Em 2013, interpreta Padre Romeu na novela das onze Saramandaia, da Rede Globo. Recepção críticaSegundo a Globo Minas, Maurício Tizumba é "artista de grande relevância para a arte afro-brasileira, trazendo sempre a influência do Congado".[1] Em uma divulgação de apresentação do artista, a Universidade Federal de Minas Gerais lhe atribuiu uma habitual irreverência.[2] O jornal O Estado de S.Paulo considera notável a habilidade para contar histórias, como no espetáculo Besouro Cordão-de-Ouro, e a capacidade de estabelecer uma ligação com a plateia.[10] O jornal Folha de S.Paulo o classificou de um "ator completo que chega a lembrar Grande Otelo".[11] O jornal O Tempo dá a ele o status de multiartista.[9] Referências
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