MascutesOs mascutes eram um povo de língua iraniana que habitou a região de Mascute no nordeste do moderno Azerbaijão e no sul do Daguestão.[nt 1] Origem e culturaO nome é, na verdade, uma variante do nome dos masságetas, que habitavam a área desde o século I d.C. (mencionados nessa área já em Heródoto e Plínio, o Velho). Alguns autores consideram que esses últimos são os parentes mais próximos dos antigos alanos, enquanto outros, com base nas evidências de Amiano Marcelino e Dião Cássio, consideram que fazem parte da união tribal alana.[1][2][3][4] De acordo com alguns autores, os mascutes, ou masságetas, eram conhecidos nesses territórios desde a época da rainha Tômiris.[5] Sua pertença às tribos citas também é confirmada por vários autores, tanto antigos quanto novos (por exemplo, Amiano Marcelino não via diferença entre alanos e mascutes). Vários historiadores associaram os mascutes aos muski (que foram identificados com o bíblico Meseque), bem como aos mossineques, macrones e moscos. A versão sobre a conexão entre os descendentes de Meseque e os povos eslavos é aceita pela Sinopse de Kiev, publicada pela primeira vez em 1674. Alguns autores acreditam que os mascutes são arqueologicamente representados por um cemitério de catacumba dos séculos IV-V, localizado na colina Palasa-sirte, ao sul de Derbente; os ritos funerários são próximos aos alanos.[6][7] Notas
Referências
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