Marino Lejarreta
Marino Lejarreta Arrizabalaga (Bérriz, Biscaia, Espanha, 14 de maio de 1957), apelidado O Junco de Bérriz, é um ex-ciclista espanhol, profissional entre os anos 1979 e 1992, durante os quais conseguiu 52 vitórias, fez parte da época na que começou a se cultivar o ciclismo espanhol com a retransmissão ao vivo do final das etapas desde 1983. A época ou geração que ele representa está formada por ciclistas como Ángel Arroyo ou José Luis Laguía, e a acabou liderando Pedro Delgado com a passagem do tempo. O seu irmão, Ismael Lejarreta (1953), e o seu sobrinho, Iñaki Lejarreta (1983-2012), também foram ciclistas profissionais. BiografiaDesportivamente era um corredor de grande classe, ciclista de grande fundo, escalador por natureza e que a partir de sua estadia na Itália melhorou em contrarrelógio até ao ponto de acabar sendo uma de suas melhores armas. Marino militou em sete equipas: Novostil-Helios, Teka, Alfa Lum, Alpilatte-Olmo, Seat-Orbea, Caja Rural-Orbea e ONZE. Pode-se-lhe considerar como a pedra angular do ONZE ao ser o primeiro capitão da equipa. Dedicou grande parte de sua carreira a disputar as Grandes Voltas, realizando frequentemente boas atuações e ganhando etapas nas três. Ao princípio da sua carreira desportiva, competiu sobretudo na Volta a Espanha, a qual ganhou no ano de 1982. Foi um grande aficionado ao Giro d'Italia, onde sempre conseguiu bons resultados. Para o ocaso de sua carreira, começou a correr também o Tour, correndo e finalizando, em várias ocasiões, as três Grandes Voltas. Na Volta a Espanha, foi vencedor em 1982 graças à desclassificação de Ángel Arroyo por dopagem. Também terminou segundo em 1983 e terceiro em 1991, na que venceu seu colega de equipa Melchor Mauri. Também ficou 5.º em 1980 e 1986 e conseguiu cinco triunfos parciais. No Giro de Itália, onde conseguiu dois triunfos parciais, esteve perto várias vezes de subir ao pódio, ainda que nunca o conseguiu. Foi 4.º em 1984 e 1987, 5.º em 1985 e 1991, 6.º em 1983, 7.º em 1990 e 10.º em 1989. No Tour de France conseguiu só uma vitória de etapa, mas foi 5.º em 1989 e 1990, 10.º em 1987, 16.º em 1988 e 18.º em 1986. Ganhou três edições da Clássica de San Sebastián, e em 1982 esteve perto de ganhar o Campeonato do Mundo de Ciclismo, marchando escapado nos últimos quilómetros, ainda que ao final foi neutralizado e só pôde ser quinto. Em abril de 1992 sofreu uma aparatosa queda que lhe manteve seis meses afastado da competição, durante o decorrer da 38.ª edição do Grande Prêmio de Primavera (agora Klasika Primavera), em Amorebieta (Biscaia). Ainda que voltou à competição em outubro do mesmo ano na Volta à La Rioja, Lejarreta abandonou o ciclismo profissional ao termo dessa temporada. Depois de ser um dos diretores da desaparecida equipa ONZE, em 2019 era comentarista nas retransmissões de ciclismo da EITB e reside em Durango. PalmarésResultados em Grandes Voltas e Campeonato do MundoDurante a sua carreira desportiva tem conseguido os seguintes postos nas Grandes Voltas e nos Campeonatos do Mundo em estrada:[2]
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