Maria Rita de Almeida Toledo
Maria Rita de Almeida Toledo (Campo Belo, São Paulo, 6 de agosto de 1968 – São Paulo, 27 de junho de 2024) foi uma historiadora e professora Livre Docente do Departamento de História da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), dedicada aos estudos nas áreas da História Cultural, História da Educação, História do Livro e da Edição no Brasil.[1][2][3] Autora vencedora do 53º Prêmio Jabuti, na categoria Comunicação, com o livro “Impresso no Brasil – Dois séculos de livros brasileiros”, organizado por Aníbal Bragança e Marcia Abreu.[4] Tornou-se a principal responsável pela criação do Centro de Memória e Pesquisa Histórica (CMPH), criando o arquivo editorial da Companhia Editora Nacional, que é um tipo de arquivo raro no Brasil e no mundo.[3] BiografiaA historiadora e professora Maria Rita de Almeida Toledo formou-se em Licenciatura e Bacharelado em História pela Universidade de São Paulo (USP), mestrado e doutorado em Educação: História, Política, Sociedade (EHPS) pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-São Paulo), sendo nesta última formação contemplada com o estágio de pesquisa com Bolsa Sanduíche para Ecole des Hautes Études en Sciences Sociales (EHESS), sob o financiamento da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e supervisão do historiador francês Jean Hebrard.[3][5] Entre 2019 e 2020, desenvolveu seu projeto de Pós-Doutorado na Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp). A professora Maria Rita construiu uma trajetória profissional baseada na competência intelectual e formação de novos professores de História. Noticiou o Jornal da PUC-SP:
Colaborou como professora do Programa de Pós-Graduação em Educação: História, Política, Sociedade da PUC-SP, no qual orientou diversos trabalhos de doutorado e mestrado, sendo que também trabalhou como Auxiliar de Pesquisa na mesma instituição.[6] Em 2009, ingressou no corpo docente do curso de História da Unifesp, no qual assumiu a função de Chefe de Departamento por diversas vezes e atuou para a consolidação dos cursos de Graduação, Pós-Graduação (Mestrado e Doutorado) e ProfHistória.[7][2] Entusiasta do ensino e da pesquisa de excelência no país, atuou no fortalecimento das ciências não apenas formando novos pesquisadores e professores para as universidades e escolas públicas e particulares, mas também na formulação de pareceres técnicos para projetos de pesquisa de Mestrado, Doutorado e Iniciação Científica (IC) da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) e Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).[3] A notícia sobre o falecimento da professora Maria Rita foi anunciada e repostada com profundo pesar pelos colegas da Unifesp e demais Instituições de Ensino Superior (IES), Associação Nacional de História (ANPUH), alunos do cursos de Graduação e Pós-Graduação e ex-orientandos.[1][2][6][7] Obras destacadasLivros
Capítulos
Atuação em periódicos científicos
Referências
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