Marcos Pollon
Marcos Sborowski Pollon (Dourados, 19 de janeiro de 1981) é um advogado, ativista, youtuber, influenciador digital e político brasileiro, atualmente filiado ao Partido Liberal (PL).[1] Nas eleições de 2022, em sua primeira candidatura foi eleito deputado federal pelo Mato Grosso do Sul, sendo o deputado federal mais votado do estado.[2] Marcos Pollon é o fundador da Associação Nacional Movimento Pró Armas (AMPA), que atualmente é a maior associação armamentista do Brasil.[3] Alguns dos objetivos principais da associação é a promoção de ações destinadas a garantir o direito dos cidadãos ao acesso legal, aquisição, posse e porte de armas de fogo e garantir o direito à legitima defesa.[4] BiografiaMarcos Pollon é formado em Direito e possui especialização na área do agronegócio. Foi professor na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), tendo começado a dar aulas em 2003. Atuou em pautas relacionadas ao agro e integrou a Comissão de Assuntos Agrários e Agronegócio da Ordem dos Advogados do seu estado.[2] Em 2005 fundou a Academia de Direito Processual e o Instituto Conservador do Mato Grosso do Sul. É militante pró-armamento, tendo idealizado e fundado a Associação Nacional Movimento Pró Armas em 2020. É amigo íntimo da família Bolsonaro e afirma ser "pró Deus, pró vida e pró-armas". O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) apoiou sua candidatura à deputado federal pelo estado do Mato Grosso do Sul, inclusive estando presente no lançamento dela. Nas eleições de 2022 Marcos Pollon em sua primeira candidatura, obteve a eleição como deputado federal, com 103.111 votos, sendo o candidato a deputado federal mais votado no Mato Grosso do Sul.[2] Em junho de 2023, Pollon assumiu a presidência estadual do PL.[5] Em julho de 2024, depois de uma desavença em relação à aliança do PL com o PSDB, Pollon se lançou como pré-candidato à prefeitura de Campo Grande e foi destituído da presidência do partido no Estado.[6][7] PL 1904/24 e Punição a médicos Em 2024, foi um dos deputados que apoiou a PL 1904/2024, que equipara o aborto após 22 semanas de gestação ao homicídio simples, e o proíbe inclusive em casos de gestações decorrentes de estupro[8], atualmente permitidas pela legislação. O PL se tornou polêmico por possivelmente trazer uma pena maior para as pessoas que abortassem, em caso de estupro, do que as penas do próprio estuprador. [9][10] Em meio as Polêmicas da PL 1904, Pollon teve um projeto de lei de sua autoria apensado ao mesmo, que visa prender qualquer médico que realizar o aborto depois de 22 semanas, sendo que em casos de aborto consentido pela mulher, a pena para o médico seria de 5 e 12 anos. Em casos não consentidos, a prisão seria entre 8 e 18 anos, o que traria, novamente, penas maiores que as do estuprador, em casos de gestação proveniente de estupro, o que gerou polêmicas nas redes sociais.[11][12][13] Ver tambémReferências
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