Marco Arrecino Clemente
Marco Arrecino Clemente (em latim: Marcus Arrecinus Clemens) foi um militar romano nomeado cônsul sufecto, possivelmente para o nundínio de julho a agosto de 73, com um colega de nome desconhecido e novamente para maio a junho de 85 com Lúcio Bébio Honorato. Foi prefeito da Guarda Pretoriana entre 70 e 71. CarreiraClemente nasceu numa família equestre de Pisauro.[1] Apesar de ser membro do Senado, Clemente foi colocado na liderança da Guarda Pretoriana em 70 pelo maior aliado de Vespasiano, Caio Licínio Muciano, que estava preocupado com a crescente influência do comandante anterior, Árrio Varo. Ele ficou na posição até junho de 71, quando o próprio Tito, filho de Vespasiano, o substituiu. Segundo Tácito, Clemente foi escolhido por que seu pai, Marco Arrecino Clemente, havia comandado a Guarda na época de Calígula. Arrecina Tértula, primeira esposa de Tito (antes de seu reinado), era irmã de Clemente.[2][3] Logo depois, Clemente foi cônsul em 73,[4] governou a Hispânia Tarraconense entre 74 e 82,[5] foi cônsul novamente em 85[6] e finalmente foi nomeado prefeito urbano de Roma em 86. Suetônio relata o final da vida de Clemente. O imperador Domiciano o convidou para um passeio e, conforme caminhavam, passou uma pessoa que ambos reconheceram. Clemente o chamou de "patife" e Domiciano perguntou-lhe se os dois deveriam ouvi-lo no dia seguinte. O "patife" se revelou ser um delator que acusou Clemente de um crime pelo qual ele foi considerado culpado e executado.[7] Ver também
Referências
Bibliografia
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