Mantsebo Amelia Matsaba
'Mantsebo Amelia 'Matsaba Sempe Nkuebe, (1902-1964) foi a chefe regente da Basutolândia entre 1941 e 1960. Foi a regente de seu enteado Constantine, futuro Moshoeshoe II. Mantsebo foi a primeira e única mulher a governo o Lesoto, tendo lançado as bases para a monarquia soto em sua independência de 1965. Biografia'Mantsebo nasceu no distrito de Quthing, na então Basutolândia em 1902. Seu clã era emparentado com a família real soto e teve uma educação católica e com valores nas tradições nacionais. [1] Casou-se com o chefe Simon Seeiso e tornou-se a esposa principal deste, tendo apenas uma filha com o chefe. Após sua morte de Seeiso em 1939 houve a regência de Gabasheane Masupha, que foi deposto pouco tempo depois por chefes rivais. [2] Mantsebo foi eleita pelos chefes basotos como regente em nome de seu enteado Constantine, herdeiro ao trono. Em sua regência Mantsebo enfrentou seguidas tentativas de assassinato, conspirações e teve que lidar com o colonialismo britânico na região. Mantsebo fundou o Conselho Nacional Basoto na década de 1950 e permitiu os primeiros partidos políticos do país devido a liberdade de associação do Império Britânico. Estas decisões fizeram-se lançar as bases para a monarquia parlamentarista no Lesoto. [1] A chefe também ficou sob a tutela da região de Bereng, onde também teve de lidar com conflitos familiares de poder. Mantsebo nunca deixou de demonstrar seu apoio pela soberania do Lesoto, fazendo-a de uma das precursoras da independência do país. Mantsebo faleceu em 1964. Ela foi uma das maiores governantes africanas da história moderna, juntamente com a rainha Labotsibeni de Essuatíni.[3] HonrariasEm 1946, 'Mantšebo foi feita uma Oficial da Ordem do Império Britânico (OBE), em reconhecimento ao esforço de guerra da Nação Basutã.[4] Referências
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