Lunokhod 1
A missãoO lançamento da missão ocorreu em 10 de novembro de 1970. A espaçonave Luna 17 chegou à lua em 17 de dezembro de 1970 levando o Lunokhod 1, pousando na região da Lua chamada Mar das Chuvas.[1] Após sair do interior da nave aterrissadora, o Lunokhod 1 percorreu cerca de 10 quilômetros, tendo transmitido cerca de 20 mil imagens de TV e 200 fotografias panorâmicas. O Lunokhod 1 operou na Lua até 14 de setembro de 1971, dia em que aconteceu a última sessão de comunicação bem sucedida com o rover. As operações do Lunokhod cessaram oficialmente em 4 de Outubro de 1971, data de aniversário do Sputnik 1.[2] ObjetivosO Lunokhod 1 representou, acima de tudo, um grande passo para a conquista da Lua, sendo um dos veículos espaciais mais modernos criados pela União Soviética. Destinado a estudar as características da superfície lunar, medir a radiação lunar, radiação de raios X e radiação cósmica na Lua. Sua massa era de 756 kg, com um comprimento (incluindo o painel solar aberto) de 4,42 m, largura de 2,15 m e diâmetro da roda de 51 cm.[2] Para ser capaz de trabalhar no vácuo um lubrificante especial baseado em fluórido (combinação do flúor com um ácido)[3] foi desenvolvido e usado nas partes mecânicas e nos motores elétricos (uma para cada eixo de roda) armazenado em recipientes pressurizados.[4] Lunokhod 1 no século XXIReencontroDepois de 40 anos, o Lunokhod-1 foi reencontrado pelo Dr. Tom Murphy, da Universidade da Califórnia, em San Diego. A sonda Lunar Reconnaissance Orbiter (LRO) da Nasa enviou imagens de alta resolução que permitiu que os cientistas pudessem ter melhores coordenadas de onde estava o Lunokhod-1. O Dr Murphy informou como localizaram o robô:[5]
Ciência após 43 anosCientistas franceses (Jean-Marie Torre e seus colegas) conseguiram usar seu "refletor de canto", um aparelho, que se encontra do lado de fora do Lunokhod-1 e reflete qualquer radiação electromagnética que recebe. Ao contrário de um espelho, contudo, o refletor devolve o raio do mesmo ponto onde ele foi recebido. O aparelho é composto por 14 refletores triangulares, medindo no total 44 centímetros de comprimento por 19 centímetros de largura.[6] O trabalho para fazer o robô soviético voltar à vida também parece simples: basta mirar um laser em seu refletor e monitorar quando tempo ele leva para voltar. A grande dificuldade é a precisão. Toda essa corrida Lunokhod-1 acontece devido ao mesmo estar em um local privilegiado. O ponto central da Lua é de suma importância para mapear sua órbita com precisão suficiente para testar a teoria da relatividade.[6] Ver tambémReferências
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