Lopo Coelho Nota: Se procura o político paraense, outrora prefeito de Belém, veja Lopo de Castro.
Lopo de Carvalho Coelho, mais conhecido como Lopo Coelho, (Uruguaiana, 18 de fevereiro de 1911 – Rio de Janeiro, 18 de junho de 1984) foi um advogado, jornalista e político brasileiro, outrora ministro do Tribunal Superior do Trabalho.[1][2][3][4] Dados biográficosFilho de Joaquim Marcelino Coelho e Acilina Pibernat de Carvalho Coelho. Advogado formado pela Faculdade de Direito da Universidade Federal Fluminense em 1939,[nota 1] militou por um breve período no PDC antes de migrar para o PSD. Durante o governo do presidente Eurico Gaspar Dutra, foi diretor do Departamento Administrativo do Serviço Público (DASP) e subchefe da Casa Civil.[4] Eleito deputado federal pelo Distrito Federal em 1950 e 1954, figurou como suplente no pleito seguinte e após o fim do mandato foi secretário de Agricultura na administração de Sá Freire Alvim, prefeito do Distrito Federal.[nota 2] Em 1960 elegeu-se deputado estadual pela Guanabara, chegando à presidência da Assembleia Legislativa.[2][1] Como presidente da Assembleia da Guanaba, assumiu interinamente o governo do estado durante processo de impedimento de Carlos Lacerda, devido à inexistência de um vice governador à época[5]. Candidato a vice-governador do novo estado em 1962, foi derrotado por Eloy Dutra e no ano seguinte o governador Carlos Lacerda nomeou Lopo Coelho como secretário sem pasta e em 1964 este fez um curso na Escola Superior de Guerra.[3] Após dois anos exercendo cargos diplomáticas em Genebra e Buenos Aires, voltou ao Brasil sendo eleito deputado federal pela ARENA em 1966 e 1970 e primeiro suplente em 1974.[2] Nesse interregno foi presidente do diretório estadual da ARENA na Guanabara.[1] Em junho de 1977 foi nomeado ministro do Tribunal Superior do Trabalho pelo presidente Ernesto Geisel, aposentando-se dois anos depois.[4] Morreu vítima de infarto na capital fluminense.[6] Notas
Referências
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