Augusta era um título honorífico imperial de grande prestígio dado às imperatrizes e mulheres da família do imperador, como irmãs, filhas e sobrinhas; no entanto, nem todas as imperatrizes eram nomeadas augustas, assim como nem todas as filhas. Era a forma feminina de Augusto, que foi usado como título pelo primeiro imperador de Roma, Caio Otávio, e subsequentemente, pelos seus sucessores.
Mulheres com o título de augusta também poderiam receber os títulos complementares de Mater Senatus (Mãe do Senado), Mater Castrorum (Mãe do Campo), e Mater Patriae (Mãe da Pátria). Júlia Domna, a segunda esposa de Septímio Severo e mãe dos imperadores Caracala e Geta, além de deter os títulos de Mãe do Senado e da Pátria,[1] foi a primeira a receber o título de Pia Feliz Augusta, o que pode ter significado que a imperatriz foi investida com poderes maiores do que o comum para uma imperatriz-mãe romana.[2]
Augustas podiam cunhar suas próprias moedas, usar a regalia imperial, e governar as suas próprias cortes imperiais.[3]
Filha do imperador Arcádio, irmã do imperador Teodósio II, única governante por um mês após a morte do irmão, e depois co-regente com o marido, o imperador Marciano.
↑Vagi, David L. (2000). Coinage and History of the Roman Empire, C. 82 B.C.--A.D. 480: History. Chicago e Londres: Fitzroy Dearborn Publishers. ISBN1579583164