Largo da Gente Sergipana
O Largo da Gente Sergipana é um monumento localizado em Aracaju, Sergipe, Brasil, que homenageia os movimentos culturais e a identidade do povo sergipano.[1][2][3] O monumento consiste num total de oito estátuas, que representam, cada uma, diversas manifestações folclóricas típicas.[4][5] Os artistas plásticos Félix Sampaio e Tatti Moreno foram responsáveis pelas esculturas[6] com a chancela de intelectuais locais, tais como Aglaé Fontes e Josevanda Mendonça, respectivamente, pesquisadora e historiadora.[7] O local é uma instalação artística urbana, que, de acordo com especialistas, está integrado à paisagem natural do Rio Sergipe e ao Centro Histórico de Aracaju, dialogando conceitualmente com o acervo do Museu da Gente Sergipana.[8] O largo foi projetado pelo arquiteto e urbanista Ézio Déda.[9] Entre as manifestações representadas, estão os Lambe Sujos e Caboclinhos, os Bacamarteiros, o Cacumbi, os Parafusos, o Reisado, a Chegança, a Taieira, a Dança de São Gonçalo,[10] além do Barco de Fogo.[11] PolêmicasPouco antes da inauguração, o Largo da Gente Sergipana causou polêmica[12] por boatos em redes sociais, que criticavam os gastos e o significado cultural das esculturas.[13] De acordo com pesquisa do Instituto Datalô, a maioria dos sergipanos não ficaram satisfeitos com o valor despendido na montagem das esculturas folclóricas. Na época, 63% dos internautas consultados considerou que houve desperdício de verbas públicas.[14] A esse respeito, o então governador Jackson Barreto, disse: “A obra é tão grandiosa e valorosa, dialoga com nosso povo e nossas raízes, que falar em valor é uma falta de visão e compromisso com a história do sergipano. O Governo investiu R$ 2 milhões e a outra parte veio do Instituto Banese que possui recursos destinados à cultura, que não podem ser usados em outras áreas. Na época de Déda, o Instituto Banese fez o Museu da Gente, e agora conosco, fez o Largo”.[15] Na visão de Jackson Barreto, as críticas partiram de pessoas que não tinham simpatia pela sua gestão e desconheciam a cultura popular.[13] Ainda, questionou os motivos das críticas e revelou enxergar preconceito com a cultura do povo.[15] Referências
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