Joseph BridauJoseph Bridau é uma personagem da La comédie humaine de Honoré de Balzac. Nascido em 1799 em Paris[1], aparece pela primeira vez em 1808 em La Rabouilleuse. Seu pai, ministro de Napoleão Bonaparte, morre. O Imperador toma para si a educação dele e de seu irmão Philippe Bridau, dando-lhes uma bolsa para o Liceu imperal, o que permite a Joseph seguir seus estudos de arte sem atrapalhar o orçamento limitado de sua mãe, Agathe Bridau, que, apesar disso, tem uma preferência visível por seu irmão mais velho, violento e criminoso. Diz-se que esta personagem é uma construção romancesca à qual contribuem muitos personagens. O mais citado é Eugène Delacroix, pintor romântico. "Vê-se muito Eugène Delacroix em Joseph Bridau, o pintor estreante de La Rabouilleuse, sem dúvida devido à descrição física do jovem (Delacroix era pequeno e tinha uma grande cabeça). Ele chega a ser batizado de Eugène Bridau em Entre savants"[2]. Ele reaparece em quase todos os romances da Comédia que tratam de arte como arquétipo do artista íntegro e inspirado. Um pouco desprezado por sua mãe, que não atribuiu nenhum valor a seu talento, ele é mantido desde sua estréia por seu mestre, Gros, pelo Cenáculo, de que faz parte, e mais tarde por uma influente mulher de letras, Félicité des Touches. Muito ligado a Hyppolyte Schinner, outro pintor de talento, em La Bourse, e com o desenhista Jean-Jacques Bixiou, ele se mostra muito severo com o pintor Grassou em Pierre Grassou, em que ele corrige duas pinturas burguesas do colega, suplicando que deixe de pintar telas por dinheiro. O trabalho e o talento de Joseph Bridau são finalmente coroados por prêmios, e ele entra para o Instituto e termina muito rico, graças a uma herança inesperada. Referências
Ver também
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