Jorge Felippe Neto
Jorge Miguel Felippe Poyares Bethlem conhecido como Jorge Felippe Neto (Rio de Janeiro, 8 de janeiro de 1992) é um advogado e político brasileiro, atualmente filiado ao Avante.[1] Foi eleito deputado estadual no Rio de Janeiro em 2014 para o mandato 2015–2018 como o deputado estadual mais jovem da legislatura,[2] e foi secretário municipal de Conservação e Meio Ambiente e do Trabalho na capital estadual.[3][4] É filho da ex-vereadora Vanessa Felippe, neto do vereador Jorge Felippe e enteado do ex-deputado Rodrigo Bethlem; e estudou Direito na faculdade IBMEC.[5] BiografiaFoi candidato a um cargo eletivo pela primeira vez em 2014, quando faria campanha em conjunto com a tentativa de reeleição Rodrigo Bethlem para a Câmara Federal, no entanto, o escândalo que abateu a candidatura de Bethlem fez com que Jorge Felippe Neto tivesse que continuar a campanha sozinho.[6] Foi eleito deputado estadual pelo PSD, com 32.066 votos.[7] Em 2015, protocolou um pedido de instauração da CPI da FERJ para averiguar indícios de corrupção, fato que fora travado pela "Bancada da Bola" na instituição.[8] No mesmo ano, em polêmica votação, foi um dos parlamentares a votar a favor da nomeação de Domingos Brazão para o Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro, nomeação esta muito criticada na época.[9] Em plenário, ele fez um desabafo sobre a desvalorização da ALERJ, e criticou fortemente o então secretário de Segurança José Mariano Beltrame.[10] Em dezembro de 2016, o deputado entrou com representação no Ministério Público estadual contra a cobrança retroativa do IPTU pela Prefeitura do Rio de Janeiro.[11] Durante a crise econômica estadual, ele se tornou um crítico do pacote de medidas anunciadas pelo governo e votou contra a privatização da CEDAE, juntando-se a parlamentares oposicionistas e manifestantes em protesto contra a privatização.[12][13] Jorge Felippe também votou contra o aumento da alíquota previdenciária dos servidores do Estado.[14] Envolveu-se em outra polêmica ao fazer 'ocupação' em uma calçada da Avenida Rio Branco sem autorização da prefeitura.[15] É coautor da lei que criou a Nota Fluminense, junto com os deputados Wanderson Nogueira, André Lazaroni e Márcio Pacheco, que combate a sonegação fiscal e aumenta a arrecadação de ICMS, devolvendo crédito aos consumidores.[16][17] Em junho de 2017, apresentou projeto de lei para proibir a castração química de animais no estado do Rio de Janeiro.[18] Em outubro do mesmo ano, a convite do então prefeito Marcelo Crivella, Jorge Felippe Neto assumiu a Secretaria Municipal e de Conservação e Meio Ambiente, anteriormente ocupada por Rubens Teixeira.[3] Logo em seguida, anunciou a realização de obras de contenção na Praia da Macumba.[19] Ainda no seu primeiro mês como secretário, deu inicio a revitalização do Deck Lotta de Macedo Soares, no Parque do Flamengo, a pedido da população.[20] Anunciou o programa Conservando Rios, retomada do programa Guardiões dos Rios, visando a limpeza dos rios e a educação ambiental da população para prevenir a poluição.[21][22] No início de 2018, apresentou medidas preventivas para minimizar os danos causados pelas fortes chuvas dos primeiros meses do ano.[23] Também criou o programa Conversando Parques, visando a manutenção, recuperação e valorização dos espaços naturais.[22] Em fevereiro de 2018, retomou o funcionamento da Usina de Asfalto do Caju, parada desde 2016.[24] Em 2018, Jorge Felippe Neto foi reeleito pelo PSD com 43.099 votos.[25] Em 2021, assumiu a Secretaria Municipal do Trabalho, já no novo governo do prefeito Eduardo Paes.[4] Em abril do mesmo ano, deixou a secretaria e reassumiu sua vaga na ALERJ, sendo substituído por seu tio-avô Sérgio Luiz Felippe.[26] Visando sua reeleição, em 2022, ingressou no Avante, em evento ao lado de Cláudio Castro.[27] Referências
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