Jonas Eduardo Américo
Jonas Eduardo Américo, conhecido como Edu (Jaú, 6 de agosto de 1949)[2][3][4][5] é um ex-futebolista brasileiro.[6] Era um jogador de extrema habilidade e chutes precisos. Muito temido por seus dribles[2][5], Edu figura entre os maiores dribladores de todos os tempos. Destacou-se desde cedo no Santos Futebol Clube fazendo sua primeira partida com apenas 15 anos de idade.[7] Ao lado de Pepe, figura entre os dois maiores ponta esquerda da história do Santos Futebol Clube e um dos maiores pontas da história do futebol. Disputou 3 Copas do Mundo (1966, 1970 e 1974)[7], sendo campeão mundial em 70[8].[2][3][9][10][11] CarreiraSantosFilho de uma professora de piano e de um alfaiate, estudou em colégio de padres.[6] Foi Pelé quem indicou o menino Edu para o Santos.[4][5][6] O Rei estava de férias no interior em 1964 e perguntou para os irmãos de Edu se alguém da família jogava bola.[5] Assim, Edu e Pelé se conheceram e o Rei levou o jovem menino de Jaú para fazer testes no Santos FC, sendo aprovado.[2][5] O começo no futebol foi nas categorias de base do time Alvinegro.[5][12] O adolescente estreou pelos profissionais com apenas 16 anos, seis meses e 25 dias.[3][5] A estreia foi na vitória diante da Portuguesa de Desportos, no dia 3 de março de 1966, por 2 a 1[9], em partida válida pelo Torneio Rio-São Paulo, realizada no Pacaembu.[2][3][13][4][5] Ele entrou no lugar de Del Vecchio.[9] Bastaram dois jogos para que assumisse a titularidade da equipe, deixando na reserva Pepe, então com 31 anos.[3] Fez uma sequência de sete jogos seguidos como titular e foi um dos principais nomes do Peixe na conquista do Torneio Rio-São Paulo no qual estreou.[3][5] Em 1971, foi um dos destaques do Santos no Campeonato Brasileiro e venceu a Bola de Prata pelo desempenho.[14] A última vez em que Edu vestiu a camisa santista foi no dia 17 de novembro de 1976, em uma partida de caráter amistoso na cidade de Catanduva, no estádio Sílvio Telles, vencida pelo Santos por 1 a 0 com um gol dele nessa despedida do Alvinegro.[2][4][5] Edu disputou 584 jogos pelo Santos[3][5][9], sendo o 6º jogador que mais vestiu a camisa alvinegra[2][3] (sendo superado apenas por Pelé, Pepe, Zito, Lima e Dorval). Fez 184 gols com a camisa do Santos[3] em 11 anos (1966 a 1976)[5][9][15] (média de 16,6 gols por temporada). É o sétimo maior artilheiro da história do Santos[2][3], ficando atrás de Pelé, Pepe, Coutinho, Toninho Guerreiro, Feitiço e Dorval.
Pelo Peixe conquistou o Torneio Rio-São Paulo de 1966, os Campeonatos Paulistas de 1967, 1968, 1969 e 1973, o Campeonato Brasileiro de 1968, a Recopa Sul-americana e a Recopa Mundial de 1968.[2][3][4][5][6][7][13][16] Jogo inesquecívelEdu considera seu segundo jogo com a camisa do Santos como inesquecível, foi pelo Rio - São Paulo de 1966, o Santos venceu o Bangu por 5 a 2, no Pacaembu. Edu relembra ter marcado 2 gols. O primeiro foi de falta, gol que ele considera o mais importante da carreira, pois "abriu todas as portas". No segundo ele driblou toda a defesa do Bangu. Começava a surgir o grande Edu, pois Pelé estava machucado e todos os olhos passaram a admirar a nova promessa. CorinthiansSondado por Portuguesa, Vasco, Fluminense e NY Cosmos, no início de 1977[17], aos 26 anos, foi emprestado ao Corinthians por nove meses por 1 milhão de cruzeiros para disputar a posição com Romeu[7].[18] Estreou em 23 de janeiro, na derrota para o Grêmio Maringá por 3 a 2, onde marcou um gol[18], em partida amistosa realizada no Estádio Willie Davids. No clube, disputou o Campeonato Paulista, onde foi campeão.[6][19][20] Em sua última partida disputada pelo clube, em 21 de setembro de 1977, o Corinthians foi derrotado pelo Guarani por 1 a 0, em partida válida pelo Campeonato Paulista de 1977. Pelo alvinegro do Parque São Jorge, Edu realizou 39 partidas e marcou quatro gols. Outras equipesEm 1978, atuou por dois meses no Internacional.[20] Estreou numa derrota de 4x0 para o arquirrival Grêmio. Edu também passou por Internacional (1977 até 1978), Monterrey (1978 até 1983), São Cristóvão (1983), Dom Bosco (1985) e Club Brasil Masters (1992 até 1995).[7] Seleção BrasileiraDevido ao destaque no Torneio Rio-São Paulo de 1966, no mesmo ano foi convocado para a Seleção Brasileira que disputou a Copa do Mundo realizada naquele ano, com apenas dezesseis anos[21].[3] Até hoje, é o jogador mais jovem a ser convocado para disputar uma Copa do Mundo FIFA.[2][3][12][16][4] Segundo ele conta, o motivo dessa convocação foi seu desempenho brilhante em apenas dois jogos, nos quais marcou gols: contra o Bangu (fez 2) e Palmeiras. Ele foi fundamental para a classificação do Brasil para a Copa de 1970, atuando em todos os jogos das eliminatórias.[2] Voltaria a ser convocado em 1970, participando do grupo que trouxe em definitivo a Taça Jules Rimet.[12] Na competição, atuou em 25 minutos contra a Romênia, nas oitavas-de-final.[22] Em 1974, esteve presente novamente na seleção que terminou em quarto lugar. Ao todo fez 54 jogos e marcou 12 gols pela Seleção Canarinho.[2][3][9][16] MastersApós encerrar a carreira profissional, fez sucesso como um dos atletas da Seleção Brasileira de futebol categoria "masters"[23] que excursionava pelo Brasil e nos dias atuais costuma jogar em partidas de veteranos pelo interior do Estado sempre que requisitado pelos amigos que conquistou nos gramados de todo o Brasil.[2] Recordes
TítulosSantos
CorinthiansSeleção BrasileiraPrêmios
Referências
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