Horácio Novais
BiografiaFilho do retratista Júlio Novais (1867-1925), sobrinho de António Novais (1855-1940) e irmão de Mário Novais (1899-1967), Horácio Novais nasceu no seio de uma família de fotógrafos com atividade em Lisboa desde o último quartel do século XIX.[1] Iniciou o seu trabalho nos anos de 1925/1927 com Mário Novais. Até 1931, através de Joshua Benoliel, trabalhou como repórter fotográfico no jornal O Século, onde também teve a seu cargo o trabalho de laboratório. A partir de 1931 passou a trabalhar como fotógrafo independente, abrindo um estúdio próprio em Lisboa. Colaborou, entre outros, no Diário de Lisboa, na revista Ilustração[2], em O Notícias Ilustrado ou no jornal madrileno Ahora. Participou em mostras coletivas e realizou exposições individuais, a última das quais em 1934 no SPN. Trabalhou em cinema como diretor de fotografia ou fotógrafo de cena.[1] Durante 60 anos de atividade fotografou manifestações sociais, culturais e políticas. Colaborou com arquitetos como Cristino da Silva, Raul Lino, Jorge Segurado, Cassiano Branco, Carlos Ramos, Pardal Monteiro ou Keil do Amaral, fotografando edifícios e maquetas. Retratou obras de artistas plásticos, entre os quais Almada Negreiros, Carlos Botelho, Mário Eloy, Eduardo Malta, Stuart Carvalhais, Carlos Calvet. Até à década de 1950 destaque-se o seu trabalho de carácter oficial, nomeadamente a colaboração na Exposição Internacional de Paris (1937), nas suas congéneres de Nova Iorque e S. Francisco (1939), ou na Exposição do Mundo Português (1940). Participou ainda nos álbuns fotográficos Portugal 1934, Portugal 1940, Primitivos Portugueses (1940).[1][3] Também se encontra colaboração da sua autoria na Mocidade Portuguesa Feminina: boletim mensal[4] (1939-1947) bem como no Inventário de Lisboa [5] (1944-1956). Ligações externasReferências
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