Hizbul Islam
Hizbul Islam (lit. "Partido Islâmico"), também conhecido como Hizbul Islaami, Hisbi Islam ou Hezb-ul Islam, é um grupo insurgente fundamentalista islâmico. A organização foi fundada pelo líder islamista sueco Ali Yassin Mohamed,[1] após a fusão de quatro outros grupos fundamentalistas que se uniram para combater o novo governo somali do xeque Sharif Ahmed. Os quatro grupos eram a Aliança para a Relibertação da Somália (ARS-Eritreia), de Hassan Aweys, o Jabhatul Islamiya ("Frente Islâmica"), a Mu'askar Ras Kamboni ("Brigada Ras Kamboni"), de Hassan Abdullah Hersi al-Turki, e Muaskar Anole; estas organizações haviam participado anteriormente da insurgência islâmica contra a Etiópia e o governo provisório, e anunciaram seus planos de se unir ao Al-Shabaab, grupo insurgente mais conhecido do país.[2] Em 7 de fevereiro de 2009, o grupo anunciou que continuaria a combater o novo governo, liderado pelo presidente Sharif Ahmed, e as forças da União Africana, estacionadas em Mogadíscio. Um dos líderes do grupo, Omar Iman, afirmou que "o autodeclarado governo liderado por Sharif Sheik Ahmed, não é diferente do de Abdulahi Yusuf", e que continuaria a travar uma "guerra santa" (jihad).[3] O xeque Omar Iman Abubakar, nomeado presidente do grupo, é um alto oficial da facção eritreia da Aliança pela Relibertação da Somália.[4] Em 28 de fevereiro o grupo acenou com a possibilidade de assinar um cessar-fogo com o Governo Federal de Transição.[5] No entanto, em 1 de março ficou claro que nenhum cessar-fogo seria concedido, a despeito do presidente Sharif Ahmed ter concordado com as propostas de trégua e mesmo oferecido aceitar a implementação da sharia (lei islâmica).[6] O grupo já foi comparado ao Talibã, do Afeganistão.[7] Líderes
Ex-líderes
Referências
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