Mukhtar Robow
Xeque Mukhtar Robow (somali: Mukhtaar Rooboow, em árabe: مختار روبوو), também conhecido como Abu Mansur, foi o vice-líder e o ex-porta-voz do grupo militante somali Al-Shabaab. InfânciaRobow nasceu na capital da região de Bakool, Xuddur, no sul da Somália, no dia 10 de outubro de 1969. Estudou numa escola corânica, e depois continuou sua educação religiosa nas mesquitas de Mogadíscio, assim como nas de sua região natal. É membro do clã Rahanweyn e mais especificamente do clã Leysan, que é particularmente bem representado no Estado do Sudoeste da Somália. Robow também estudou a lei islâmica na década de 1990 na Universidade de Cartum, no Sudão. Conselho Supremo das Cortes Islâmicas e Al-ShabaabPosteriormente, Robow retornou a Mogadíscio e trabalhou para a fundação saudita Al-Haramain, que mais tarde foi acusada pelos Estados Unidos de ter ligações com terroristas do Estado Islâmico. Robow então instruiu o ensino islâmico aos órfãos que a fundação tomava conta. Mais tarde, Robow atuou como vice-comandante do Conselho Supremo das Cortes Islâmicas (chamava-se anteriormente União dos Tribunais Islâmicos (UTI)), que comandava grande parte do sul da Somália. Considerado um linha-dura e islâmico radical que lutou com o Talibã no Afeganistão no começo dos anos 2000, Robow foi posto na lista negra pelos Estados Unidos como líder terrorista.[1] Robow apareceu em vídeos com o falecido militante norte-americano Abu Mansoor Al-Amriki.[2] Robow e outros principais membros do Al-Shabaab desafiaram a liderança de Ahmed Abdi Godane (Moktar Ali Zubeyr) em Barawe, em junho de 2013. Godane matou dois dos principais membros, e Robow fugiu para seu distrito natal.[3][4] As tropas de Godane lançaram uma ofensiva contra os partidários de Robow, em agosto de 2013.[5] O Departamento de Estado informou que autorizou uma recompensa oferecida pelo Departamento de Justiça de até cinco milhões de dólares pela localização de cada um dos membros do Al-Shabaab, onde Robow se encontrava como integrante.[6][7] Em 13 de agosto de 2017, ele se rendeu às autoridades do governo somali.[8] Em uma coletiva de imprensa realizada em Mogadíscio pouco depois, ele denunciou Al-Shabaab e pediu aos seus membros que deixassem o grupo.[9] Referências
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