Hipocretina
Orexina, também chamada hipocretina, é um neurotransmissor que regula a excitação, vigília e apetite.[1] A forma mais comum de narcolepsia, na qual o doente perde rapidamente tônus muscular (cataplexia), é causada por uma falta de orexina no cérebro, devido à destruição das células que a produzem.[2] O cérebro contém muito poucas células que produzem a orexina; num cérebro humano, de cerca de 10.000 a 20.000 neurônios do hipotálamo.[1] No entanto, os axônios estendem a partir destes neurônios em todo o cérebro e na medula espinal,[3] onde também são receptores para orexina. Orexina foi descoberta quase simultaneamente por dois grupos independentes de pesquisadores do cérebro de ratos.[4][5] Um grupo nomeou orexina, de orexis, que significa "apetite" em grego; o outro grupo com o nome que hipocretina, porque é produzido no hipotálamo e carrega uma semelhança fraca com a secretina, um hormônio encontrado no intestino.[2] A comunidade científica ainda não resolveu em um consenso qual palavra deve ser usada. HistóriaEm 1998, cientistas descobriram um peptídeo denominado hipocretina ou orexina, produzido no cérebro. A hipocretina foi descoberta por dois grupos de pesquisadores. As hipocretinas são neuropeptídeos importantes na regulação do ciclo sono-vigília, são encontrados em neurônios do hipotálamo lateral e que possuem efeitos neuroexcitatórios. A distribuição e a farmacologia dos peptídeos hipocretinérgicos e seus receptores sugerem que eles têm um papel importante em vários sistemas reguladores diferentes como o cardiovascular, homeostase energética e regulação do consumo alimentar. Entretanto as observações mais consistentes da fisiologia destes peptídeos os implicam na manutenção da vigília, na modulação do ciclo sono-vigília, bem como na fisiopatologia da Narcolepsia. Referências
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