Herbert Vianna
Herbert Lemos de Souza Vianna ORB (João Pessoa, 4 de maio de 1961[1][2])[3][4][5] é um cantor, compositor e músico brasileiro. É o vocalista, guitarrista e principal compositor do grupo Os Paralamas do Sucesso[6], um dos grupos-base do rock brasileiro. Em 2012, foi considerado um dos 30 maiores ícones brasileiros da guitarra e do violão pela revista Rolling Stone Brasil[7] Herbert é irmão do antropólogo e pesquisador cultural Hermano Vianna. BiografiaFilho de Hermano Paes Vianna e Maria Teresa Lemos de Souza Vianna[2], Herbert nasceu na Paraíba, mas devido à vida militar de seu pai, que era brigadeiro, mudou-se ainda criança para Brasília[5], onde conheceu Bi Ribeiro. Ao se mudarem para o Rio de Janeiro, para fazer curso pré-vestibular[5], fundaram os Paralamas (mas alguns consideram os Paralamas parte da "turma de Brasília", como Capital Inicial, Plebe Rude e Legião Urbana) com o amigo Vital Dias na bateria. Após substituírem Vital por João Barone, Herbert compôs a música "Vital e Sua Moto", em homenagem ao amigo, a qual se tornou o primeiro sucesso dos Paralamas e que renderia o contrato com a EMI. Depois de dez anos de sucesso da banda, Herbert gravou o disco-solo Ê Batumarê (1992).[6] Mais dois seriam gravados, Santorini Blues (1997) e O Som do Sim (2000)[2][6][4], com participações de Cássia Eller, Fernanda Abreu, Nana Caymmi, Sandra de Sá e Marcos Valle. Produziu dois discos da banda Plebe Rude: O Concreto Já Rachou (1986) e Nunca Fomos tão Brasileiros (1987).[2][5] Herbert namorou por anos Paula Toller, do Kid Abelha[8], até 84[5], e posteriormente casou-se com a jornalista inglesa Lucy Needham[5][9], com quem teve os filhos Luca, Hope Izabel e Phoebe Rita.[2][5] AcidenteDesde cedo, Herbert gostava de pilotar helicópteros e ultraleves.[8] No dia 4 de fevereiro de 2001 sofreu um acidente aéreo em Mangaratiba,[3] quando o ultraleve que pilotava caiu no mar, após uma tentativa de executar um looping. Ele estava acompanhado de sua mulher Lucy, que morreu no acidente.[10][11] O músico ficou internado durante 44 dias, parte deles em estado de coma[12] e ficou paraplégico, além de perder parcialmente a memória. Como é poliglota, comunicava-se no hospital em inglês e francês, até que se lembrasse do português novamente.[8] O artista moveu uma ação indenizatória contra o fabricante da aeronave, alegando que houve uma falha de fabricação na cauda do ultraleve. O Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) periciou uma aeronave do mesmo fabricante, similar à que Herbert pilotava, e confirmou que o material utilizado na cauda sofria degradação quando exposto a temperatura superior a 40 °C. O fabricante admitiu a falha e ofereceu uma indenização de R$ 400 mil.[13] RecuperaçãoDepois de um processo de recuperação gradual, Herbert retomou sua carreira, voltando aos palcos, e já tendo gravado cinco álbuns com Os Paralamas após o acidente: Longo Caminho (2002, preparado antes do acidente), Uns Dias Ao Vivo (2004, ao vivo), Hoje (2005), Brasil Afora (2009) e Sinais do Sim (2017). Herbert também, após o acidente, lançou um álbum solo: Victoria. Em 2018, a banda Biquíni Cavadão homenageou Herbert no álbum Ilustre Guerreiro, com repertório dedicado ao cancioneiro autoral do vocalista.[14][15][16] Em 2020, foi o vencedor do Prêmio UBC - União Brasileira de Compositores.[17][18] No mesmo ano, lançou o álbum solo HV Sessions – Vol. I, com dez canções em inglês de músicas que marcaram sua vida.[19][20] Em 2022, participou do álbum Tudo que já estava escrito, da cantora Thathi.[21] DiscografiaSolo
Com os Paralamas do SucessoNacional
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Outros
Composições para outros artistas
Prêmios e Indicações
Honrarias
Referências
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