Gilbert Diendéré

Diendéré em 2010

Gilbert Diendéré (nascido em 1960)[1] é um oficial militar burquinense e presidente do Conselho Nacional para a Democracia, a junta militar que brevemente tomou o poder no Burkina Faso no golpe de Estado de setembro de 2015.

Em 16 de setembro de 2015, realizou uma tentativa de golpe com o objetivo de derrubar o regime de transição em vigor, liderado por Michel Kafando. Foi nomeado presidente da junta no dia seguinte.[2] Após as manifestações da população e as condenações da comunidade internacional, este golpe terminou em fracasso e as autoridades de transição foram reintegradas em suas funções em 23 de setembro de 2015. Ele declarou lamentar seu ato e disse estar pronto para enfrentar as consequências em tribunal.[3]

Foi o Chefe de Estado-Maior do ditador Blaise Compaoré que foi deposto em 2014, bem como comandante histórico do Regimento de Segurança Presidencial (RSP), centralizando também as informações dos serviços secretos dos diferentes órgãos de segurança. Considerado o segundo homem mais poderoso de Burkina Faso por quase três décadas.[4][5]

Em 2 de setembro de 2019, foi condenado a 20 anos de prisão por sua participação no golpe de 2015.[6]

Ver também

Referências

  1. ↑ Mbog, Raoul; Lepidi, Pierre (17 de setembro de 2015). «Qui est Gilbert Diendéré, nouvel homme fort du Burkina Faso?». Le Monde (em francês). Paris .
  2. ↑ Coulibaly, Nadoun; Bonkoungou, Mathieu (17 de setembro de 2015). «Soldiers crush protests as military seizes power in Burkina Faso». news.yahoo.com. Reuters 
  3. ↑ «Burkina : Kafando et Zida de retour, Diendéré « regrette » le coup d'État - JeuneAfrique.com» 
  4. ↑ «Burkina Faso's Diendere, the spy-master running a coup» (em inglês). Reuters UK 
  5. ↑ Winsor, Morgan (17 de setembro de 2015). «Who Is Gilbert Diendere? Burkina Faso Military General Leads Coup, Overthrows Transitional Government With Allies Of Former Ruler Blaise Compaore». International Business Times. New York 
  6. ↑ «Burkina Faso convicts two generals over deadly 2015 coup». aljazeera.com. 2 de setembro de 2019