Gasoduto Urucu-Coari-ManausO Gasoduto Urucu-Coari-Manaus é um gasoduto brasileiro que liga o Polo Arara, localizado na região petrolífera de Urucu (município de Coari, Amazonas) à Refinaria Isaac Sabbá, em Manaus,[1] num trajeto de 663,2 km, somado a 139,3 km divididos em nove ramais para Coari, que abastece sete municípios.[2][3] Foi construído pela Petrobras junto às sociedade de propósito específico Transportadora Urucu Manaus S/A[4] e é controlado pela operado pela Transportadora Associada de Gás S/A (TAG), uma empresa privada.[5] Inaugurado o ponto final em 2011 pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva[6] e orçado inicialmente em R$ 2,4 bi[7] com o custo final de R$ 4,48 bi.[8] Sua construção foi parte do Programa de Aceleração do Crescimento e recebeu R$ 2,49 bi de financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES.)[3] Sua vazão é de 4,1 milhões de metros cúbicos diários.[9] Está em operações desde 2009.[2] TrajetoO Gasoduto Urucu-Coari-Manaus atravessa sete municípios e a todos abastece: Coari, Codajás, Anori, Anamã, Caapiranga, Manacapuru e Iranduba. Fornece gás para sete usinas termoelétricas: Manauara, Tambaqui, Jaraqui, Aparecida, Mauá, Cristiano Rocha e Ponta Negra - Urucu-Coari-Manaus, gerando 760 MW de energia elétrica. Seu percurso divide-se em três trechos: A, B1 e B2. Trecho AO primeiro trecho do gasoduto é o GLPduto Urucu-Coari, de 279 km e 10 polegadas de diâmetro nominal que inclui também sistema de transmissão de dados via fibra ótica, que liga o Polo Arara ao Terminal Aquaviário de Urucu.[10] Foi construído pelo consórcio OAS/Eteco por aproximadamente R$ 342,60 mi.[11] Trecho B1O segundo trecho liga Coari a Anamã num trecho de 196 km, grande parte em área alagável.[12] Foi construído pelo consórcio Andrade Gutierrez/Carioca Engenharia pelo valor de aproximadamente R$ 667 mi.[13] Seu diâmetro nominal é de 20 polegadas.[2] Trecho B2O trecho B2, Anamã-Manaus se estende por 186 km e foi construído pelo consórcio Camargo Correa/Skanska. Foi orçado em R$ 428 mi.[13] PrivatizaçãoA Transportadora Urucu Manaus S.A. (TUM) foi incorporada em 2010 pela Transportadora Associada de Gás S.A (TAG), que era controlada pela Gaspetro (Petrobras Gás S.A), uma subsidiária da Petrobrás. Em 2014, a Petrobrás passou a deter o controle direto da TAG, mediante a transferência das ações detidas pela Gaspetro.[14] Em junho de 2019, foi realizada a venda de 90% das ações da Transportadora Associada de Gás S.A (TAG) para o consórcio formado pela franco belga Engie e pelo fundo canadense Caisse de Dépôt et Placement du Québec (CDPQ) com o pagamento de R$ 33,5 bilhões, com a continuidade da utilização pela Petrobrás dos serviços de transporte de gás natural prestados pela TAG.[15] Em julho de 2019, a Petrobras assinou Termo de Compromisso de Cessação que prevê a venda do controle da TBG até 2021. A TBG é a última grande transportadora de gás ainda controlada pela Petrobras[16]. Em julho de 2020, foi celebrado contrato de compra e venda de ações da participação remanescente de 10% na Transportadora Associada de Gás S.A. (TAG), com o grupo formado pela ENGIE e pelo fundo canadense Caisse de Dépôt et Placement du Québec (CDPQ).[17] A TAG é proprietária e gestora de importante parcela dos ativos de transporte de gás natural do país, distribuídos entre as regiões Norte, Nordeste e Sudeste, entre eles: o Gasene, Malhas do Nordeste, Pilar-Ipojuca e o Urucu-Manaus.[15] Referências
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