Francisco de Azevedo e Ataíde

D. Francisco de Azevedo e Ataíde
Senhor das Honras de Barbosa e de Ataíde
Francisco de Azevedo e Ataíde
Túmulo, com estátua jacente, de D. Francisco de Azevedo e Ataíde, em Penafiel
Consorte D. Maria de Brito e Alcáçova (ou Brito e Noronha)
Antecessor(a) D. Manuel de Azevedo e Ataíde
Sucessor(a) D. Manuel de Azevedo de Ataíde e Brito
Nascimento 1616
  Reino de Portugal
Morte 13 de fevereiro de 1669 (53 anos)
  Lisboa, Reino de Portugal
Pai D. Manuel Azevedo e Ataíde, senhor de Barbosa e Ataíde
Mãe D. Ângela de Castro, herdeira dos senhorios de Aguieira e Mourisca
Ocupação Militar, Fidalgo
Brasão

D. Francisco de Azevedo e Ataíde (1616 - Lisboa, 13 de fevereiro de 1669), senhor das honras de Barbosa e de Ataíde, foi um comandante militar da guerra da Restauração.

Biografia

Nasceu cerca do ano de 1616, filho primogénito de D. Manuel de Azevedo e Ataíde, senhor da honra de Barbosa e de sua mulher, D. Ângela de Castro.[1]

Neto paterno de D. Francisco de Ataíde e Azevedo, senhor de Barbosa e Ataíde e de D. Brites da Silva, herdeira do Morgado de Parada (em Guilhabreu, que incluía a Capela quinhentista de Nossa Senhora do Amparo, com as armas plenas dos Silvas)[2] e do vínculo de D. Urraca Lourenço da Cunha; e neto materno de Manuel de Castro Pinheiro (ou Castro Alcoforado), senhor das vilas de Aguieira e Mourisca e de sua mulher, D. Maria Toscano.[3]

Sendo assim sobrinho-neto, na linha paterna, de duas figuras de relevo na história da expansão lusa no século XVI: o evangelizador jesuíta, Beato Inácio de Azevedo, um dos Quarenta Mártires do Brasil, e o governador de Ceilão (que, em 1597, proclamou a soberania lusa no atual Sri Lanka) e depois vice-rei da Índia, D. Jerónimo de Azevedo.

O seu tio paterno, D. João de Ataíde e Azevedo, foi também militar (além de destacado escritor) na guerra da Aclamação.

Começou a sua carreira militar na praça de Tânger, onde entre 1633 e 1635 suportou a suas expensas sete soldados e regressou depois a Portugal. Mais tarde foi chamado à corte de Madrid, de onde só partiria para participar na campanha militar lançada com o objetivo de dominar a revolta da Catalunha, que se tinha sublevado contra o domínio dos Habsburgos em 7 de junho de 1640. Nessa expedição, armou à sua custa 50 soldados.

D. Francisco de Azevedo e Ataíde é citado por D. António Caetano de Sousa, na sua História Genealógica da Casa Real Portuguesa, como sendo um dos “muy grandes Senhores e Fidalgos principaes” do reino, favoráveis à restauração, que a ela não pôde aderir, por se encontrar então em Castela.[4] Porém, D. Francisco logo tratou de tentar regressar a Portugal, tendo escapado a prestar serviço nos exércitos espanhóis na Flandres e acabado por regressar ao reino, via Inglaterra, no ano de 1642.

Em agosto desse ano encontrava-se já a prestar serviço na frente do Alentejo, onde foi capitão de cavalos. A partir de 1649, e de forma quase ininterrupta até o final da guerra, em 1668, serviu na província de Entre-Douro-e-Minho, onde por três vezes, nos anos de 1649, 1654 e 1664, exerceu interinamente o cargo de governador das armas.

Em 1662, foi nomeado, juntamente com o conde de São João da Pesqueira, mestre de campo general dos exércitos de Entre Douro e Minho; cargo que exerceria até final da guerra. Foi também membro do Conselho da Guerra do Rei D. Afonso VI.[5]

Mandou construir o Forte de São Francisco de Lovelhe, como parte integrante na linha defensiva do Minho, que guarnecia a margem esquerda do rio Minho e parte do litoral atlântico português adjacente à sua desembocadura. As obras de edificação foram por ele pessoalmente dirigidas, tendo ficado concluídas no ano de 1663. O Forte é por vezes denominado, em sua homenagem, como Forte de Azevedo,[6] e seria usado não apenas na guerra da Restauração como ainda, 150 anos mais tarde, para repelir a segunda invasão francesa, comandada por Soult.[7]

Vista do Forte de São Francisco de Lovelhe, ou Forte de Azevedo, que D. Francisco de Azevedo e Ataíde fez construir para proteção da fronteira do Minho, durante a guerra da Restauração. 150 anos mais tarde, em 13 de fevereiro de 1809, o Forte teria importância fundamental para repelir a segunda invasão francesa

Em Outubro de 1663, teve papel destacado no ataque e conquista do Forte de Goian, na Galiza, conforme foi noticiado no número de outubro de 1663 do Mercurio Portuguez:[8]

Teve grande parte nesta empresa [a conquista de Goian] o Mestre de Campo General, Dom Francisco de Azevedo & Ataide, que assistiu à disposição & execução de tudo, cõ aquela sciencia, prudêcia & valor que nelle se conhece

Além de ter herdado, por via dos seus antepassados maternos da família Alcoforado,[9] a comenda de Cabo Monte na Ordem de Cristo, viu recompensados seus serviços militares por mais duas comendas na mesma ordem, de São Miguel de Lavradas e de São Julião (na atual Constância).[10]

O Rei quis também doar-lhe o senhorio de Penafiel de Sousa, o que não se revelou possível devido à oposição do então senhor desse julgado, Gonçalo Peixoto da Silva, pelo que em compensação lhe doou uma tença anual no valor de 400.000 réis. De notar que, já anos antes, o antecessor deste Gonçalo Peixoto no senhorio de Penafiel, Pedro Peixoto da Silva, adaíl-mor do reino, havia tentado, sem sucesso, pôr em causa os direitos de D. Francisco na honra de Barbosa, aproveitando-se da ausência deste em Madrid.[11]

A Torre da Honra de Barbosa, senhorio na posse da família de D. Francisco de Azevedo e Ataíde desde o século XII[12]

O senhorio da honra de Barbosa, no termo de Penafiel, já lhe havia sido confirmado ainda antes da Restauração, em 27 de fevereiro de 1637; foi também senhor da honra e quinta de Ataíde, em Riba Tâmega, solar de origem dos Ataídes, em sucessão a seus maiores e, por sua mulher, senhor do vínculo de Valbom, instituído em 1547 pelo 2.º capitão de Ceilão, Lopo de Brito, e do vínculo do ano de 1559 de Cristóvão de Brito e sua mulher D. Brites de Ataíde (irmã de D. Luís de Ataíde, 3.º conde de Atouguia).[3]

Participou em várias academias literárias da sua época, nos períodos em que residiu com a família em Lisboa, onde sua mulher possuía várias casas nobres da família Brito, nomeadamente o palácio velho de São Lourenço, na antiga rua das Farinhas, na freguesia de São Lourenço, e o palácio do Campo de Santana, junto ao Pátio do Tourel - além da quinta do Barro, na freguesia de Santa Maria de Loures, termo de Lisboa e da Marinha do Brito,[13] no termo de Alcochete.[3][14]

Foi fundador e padroeiro do mosteiro de Santo António da Piedade, de frades capuchos, em Arrifana de Sousa (hoje, Penafiel), onde mandaria erigir o seu túmulo, com estátua jacente, no qual, porém, acabaria por não ser sepultado.[15]

Faleceu em 13 de fevereiro de 1669, em Lisboa, à Rosa, sendo sepultado na capela de Nossa Senhora da Assumpção da Igreja de Madre de Deus extramuros, que pertencia ao morgadio de Cristóvão de Brito, acima referido.

Casamento e descendência

Casou em 1645, com elaboração prévia de escritura de dote, com sua prima D. Maria de Brito e Noronha (ou Brito e Alcáçova),[16] nascida c. 1630 e falecida de parto em Lisboa, a 16.02.1662, filha única e herdeira de Lopo de Brito, morgado de Valbom e de D. Maria de Alcáçova Carneiro.

Era neta paterna de Cristóvão de Brito (administrador do vínculo de seu tio homónimo, acima referido) com D. Maria da Silva, da casa dos morgados de Parada, em Guilhabreu; e neta materna de D. António de Alcáçova Carneiro, Alcaide de Campo Maior Jure uxoris (segundogénito do 1.º conde de Idanha-a-Nova) e de sua mulher, D. Maria de Noronha e Silva, herdeira das alcaidarias de Campo Maior e Ouguela, que remontavam a seu antepassado D. Rui Gomes da Silva.[5]

Do casamento tiveram a seguinte geração:[3]

  • D. Maria Micaela dos Anjos de Ataíde (Honra de Barbosa, 26.09.1652 - Lisboa, 18.06.1733), que foi freira e depois abadessa no convento da Madre de Deus, em Lisboa;[21]
  • D. António de Azevedo de Ataíde e Brito (Penafiel, 21.12.1653 - Lisboa, Pena, 04.10.1709), moço fidalgo da casa real em 3 de fevereiro de 1657, casou em Lisboa, Pena, em 04.10.1709, à hora da morte, por "descanso de consciência", com D. Teresa da Silva, filha de Agostinho da Silva, cavaleiro da Ordem de S. Tiago. Com geração, que viria a suceder no senhorio de Barbosa;
  • D. Carlos de Ataíde, baptizado em Lisboa, na Igreja de São Lourenço, em 17.12.1659, tomou o hábito de São Bento como Frei Carlos de Alcáçova e faleceu como noviço em Tibâes;
  • D. Ângela Maria de Ataíde e Alcáçova, que professou como freira no mosteiro da Madre de Deus, em Lisboa, e depois foi, como suas irmãs Antónia e Bárbara, Abadessa do Convento de Santa Clara de Vila do Conde;
  • D. Maria da Conceição de Ataíde, freira no convento da Madre de Deus, em Lisboa;
  • D. Lopo de Ataíde (Lisboa, baptizado na Igreja de São Lourenço em 06.02.1662 - Santo Tirso, 29.08.1738), tomou o hábito de São Bento em Tibães em 19.01.1678, com o nome de Frei Lopo de Brito. Foi Dom Abade de vários mosteiros beneditinos e finalmente Definidor-Mór[26] da congregação, vindo a falecer no mosteiro de Santo Tirso.

Referências

  1. Manuel José da Costa Felgueiras Gaio (1938). «Biblioteca Nacional Digital. Nobiliário de famílias de Portugal. Tomo III». purl.pt. Braga: Agostinho de Azevedo Meirelles & Domingos de Araújo Affonso. pp. 118–119. Consultado em 21 de abril de 2024 
  2. «Capela de Nossa Senhora do Amparo em Guilhabreu - Vila do Conde, Portugal». Mapio.net (em inglês). Consultado em 21 de abril de 2024 
  3. a b c d Cardoso, Augusto--Pedro Lopes (2021). D. Francisco de Azevedo e Ataíde: Subsídios para a sua biografia. Coimbra: Imprensa da Universidade de Coimbra. pp. 105–119 
  4. Sousa, D. António Caetano de (1740). «Biblioteca Nacional Digital. Historia genealogica da Casa Real Portugueza : desde a sua origem até o presente...Tomo VII». purl.pt. pp. 113–114. Consultado em 21 de abril de 2024. A este mesmo tempo se achavão em Castella, e fora do Reyno, muy grandes Senhores e Fidalgos principaes, a saber: (...) D. Francisco de Azevedo e Ataíde... 
  5. a b Salazar y Castro, Luis de (1685). Historia genealogica de la casa de Silva. Parte II. Por don Luis de Salazar (em espanhol). National Central Library of Rome. Madrid: [s.n.] p. 112. Consultado em 21 de abril de 2021. Dona Maria de Noronha e Silva, foi VIII senhora das Alcaidarias de Campo Maior e Ouguela, e casou com António de Alcáçova Carneiro, filho do Pedro de Alcáçova Carneiro, Conde de Idanha (...) [sua filha] Dona Maria de Alcáçova casou a primeira vez com Dom Francisco de Azevedo, Mestre de Campo General de Entre Douro e Minho 
  6. «FORT OF SÃO FRANCISCO DE LOVELHE». fortalezas.org. 23 de março de 2021. Consultado em 21 de abril de 2024 
  7. «Cerveira. Vila das Artes. História». www.cm-vncerveira.pt. Consultado em 29 de abril de 2024. O Forte de Lovelhe (...) acabou por desempenhar um papel fundamental na resistência das tentativas de união ibérica e durante as Invasões Francesas, ao impedir essas tropas, sob o comando do General Soult, de efetuarem a pretendida travessia do Rio Minho, no dia 13 de Fevereiro de 1809. 
  8. «Mercurio Portuguez, com as novas da Guerra entre Portugal, & Castella: começa no principio de anno de 1663, Lisboa, 1663-[1667] - Biblioteca Nacional Digital». purl.pt. p. 94. Consultado em 21 de abril de 2024 
  9. Sottomayor-Pizarro, José Augusto de. «Linhagens medievais portuguesas: genealogias e estratégias 1279-1325»: 614-622. Consultado em 10 de maio de 2024 
  10. «D. Francisco de Azevedo de Ataíde - Arquivo Nacional da Torre do Tombo - DigitArq». digitarq.arquivos.pt. Consultado em 21 de abril de 2024 
  11. «Petição de Pedro Peixoto da Silva, adaíl-mor de sua majestade, pedindo que se passe certidão em como D. Francisco de Azevedo e Ataíde está em Madrid, despacho e certidão de Mateus Ferreira da Costa - Arquivo Nacional da Torre do Tombo - DigitArq». digitarq.arquivos.pt. Consultado em 21 de abril de 2024 
  12. D. António Caetano de Sousa. «Historia genealogica da Casa Real Portugueza: desde a sua origem até o presente ... Tomo XI Livro XIII - Biblioteca Nacional Digital». purl.pt. p. 839. Consultado em 10 de julho de 2024 
  13. Marques, Maria Dulce de Oliveira (2009). «As Salinas de Alcochete – Um Património a musealizar». Faculdade de Letras da Universidade do Porto. Ler Letras: 190, 192. [Em Alcochete] ainda hoje no activo na única salina em laboração ( a salina do "Brito"), 
  14. Gazeta de Lisboa. Supplemento à Gazeta de Lisboa Numero XXI Sexta feira 29 de Maio de 1801. LIsboa: Na officina de Antonio Correa Lemos. 1801. Consultado em 23 de abril de 2024. a Marinha denominada do Brito, sita no termo da Villa d'Alcochete (...) pertencente à Casa administrada de D. Luiz Ignacio d'Ataide Azevedo Brito Malafaia 
  15. «Monumentos. Convento de Santo António dos Capuchos / Igreja dos Capuchos. Portugal, Porto, Penafiel.». www.monumentos.gov.pt. Consultado em 21 de abril de 2024. No lado do Evangelho, porta de acesso à Sacristia e no lado da Epístola, rasga-se arcosólio de D. Francisco de Azevedo Ataíde e Brito, benfeitor da Irmandade, Senhor da Honra de Barbosa, e padroeiro da Igreja. De volta perfeita, moldurado, enquadrado por pilastras que suportam entablamento encimado por frontão interrompido pela pedra de armas dos Azevedo e Brito. 
  16. «(D.) Francisco de Azevedo e Ataíde. Para que nas vendas de seus morgados e bens patrimoniais possa consignar 250$000 rs para D. Maria de Brito e Noronha. - Arquivo Nacional da Torre do Tombo - DigitArq». digitarq.arquivos.pt. Consultado em 21 de abril de 2024 
  17. «D. Manuel de Ataíde e Brito. Carta de Doação. Jurisdição cível e crime na quinta de Barbosa, e honra e mais privilégios. Filiação: Francisco de Azevedo e Ataíde (D.). Data: 09.04.1675. - Arquivo Nacional da Torre do Tombo - DigitArq». digitarq.arquivos.pt. Consultado em 21 de abril de 2024 
  18. «Portal Português de Arquivos - Traslado do tombo da comenda de São Pedro de Caíde de Rei e anexas de Santa Cruz de Riba Tâmega e de Santiago de Figueiró.». portal.arquivos.pt. Consultado em 19 de maio de 2024. Traslado do tombo de 1603-1605 (...) comendador D. Manuel de Ataíde e Azevedo e Brito, feito a pedido da administradora D. Catarina Bárbara de Noronha, condessa de Alegrete.Tem no início reconhecimentos de prazos feitos nos anos de 1672-1679 
  19. Freire, Anselmo Braamcamp (1921). Brasões da Sala de Sintra. Livro Segundo. Robarts - University of Toronto. Coimbra: Coimbra : Imprensa da Universidade. p. 217. Faleceu o Conde de Alegrete em 1647, deixando viúva sem filhos a D. Caterina Bárbara de Noronha, irmã do 1.º Conde de Vila Verde, a qual foi Marquesa de Alenquer e camareira mor da rainha D. Maria Sofia. 
  20. Sousa, Gonçalo de Vasconcelos e. «SOUSA, G. V. - Argênteos legados: a prata nos testamentos dos titulares da aristocracia portuguesa (finais do séc. XVII a finais do séc. XVIII). In RIVAS CARMONA, J.; GARCÍA ZAPATA, I. J. – "Estudios de Platería, San Eloy 2022". Murcia: Univ. Murcia; Servicio de Publicaciones, 2022, pp. 395-405 .»: 399-400. Consultado em 8 de setembro de 2024. O testamento da condessa de Pombeiro, D. Luísa Ponce de León com redacção de 1703 e codicilo de 1707 ... enumera algumas peças de prata e os desígnios que a titular lhes atribui. A seu genro, D. Manuel de Ataíde Azevedo e Brito, lega uma confeiteira de prata e a sua filha homónima, D. Luísa Ponce de León, seria entregue a prataria de seu uso 
  21. «Vidas de religiosas do Convento da Madre de Deus de Lisboa - Arquivo Nacional da Torre do Tombo - DigitArq». digitarq.arquivos.pt. Consultado em 15 de maio de 2024. madre soror Maria Micaela dos Anjos (morreu a 18 Junho de 1733, filha de D. Francisco de Azevedo e Ataíde e de D. Maria de Brito e Noronha) 
  22. «Aqueduto de Vila do Conde / Aqueduto de Santa Clara IPA.00003904 Portugal, Porto, Vila do Conde». Monumentos. SIPA. 1705, 19 Dezembro - reinício das obras, durante o abadessado de D. Bárbara Micaela de Ataíde, da Casa de Honra e Barbosa, em Penafiel (...) D. Bárbara de Ataíde, juntamente com as suas irmãs D. Maria Ângela e D. Maria Antónia, conseguem com a ajuda do irmão D. Manuel de Azevedo de Ataíde, Governador de armas da Província do Minho, que o rei consentisse a nomeação de um juiz privativo e a isenção do serviço militar, [para] os homens que trabalhassem na construção do aqueduto 
  23. «300 anos do Aqueduto de Vila do Conde». www.cm-viladoconde.pt. 20 de outubro de 2014. Consultado em 21 de abril de 2024. Hoje, 300 anos depois, a Câmara Municipal de Vila do Conde, através do seu serviço de Arquivo Municipal celebra a iniciativa da abadessa D. Bárbara de Ataíde 
  24. «D. Francisco de Azevedo e Ataíde: Subsídios para a sua biografia – Livraria da Imprensa». livrariadaimprensa.uc.pt. Consultado em 21 de abril de 2024 
  25. «Inácio de Ataíde (frei religioso de São Bento)». pesquisa.auc.uc.pt. Consultado em 21 de abril de 2024 
  26. «Mosteiro de Tibães. OS Capítulos Gerais da Congregação de S. Bento». Mosteiro de Tibães. Consultado em 21 de abril de 2024. O abade Geral da Congregação era eleito por três anos em Capítulo Geral (também trienal). Neste, elegiam-se igualmente os Definidores (que interpretavam oficialmente as Constituições e coadjuvavam o Geral) 

Bibliografia