Jerónimo de Ataíde, 11.º Conde de Atouguia, bisneto do 2.º Marquês de Távora e casado com uma filha do 4.º Marquês de Távora, foi envolvido no processo dos Távoras. Considerado culpado foi preso, executado, os seus bens confiscados e a sua Casa e títulos extintos. Posteriormente, a rainha D. Maria I e o rei D. Pedro III exoneraram toda a família de quaisquer culpas, à excepção do Duque de Aveiro. Foi passada sentença absolutória que possibilitava a restauração do título mas não dos bens associados. Perante o não retorno dos bens a família nunca requereu a restauração do título, que se manteve extinto, encontrando-se a sua representação nos Marqueses da Ribeira Grande.
↑ abFreire, Anselmo Braamcamp (1921). Brasões da Sala de Sintra, Livro Primeiro. Coimbra: Imprensa da Universidade de Coimbra. p. 73 - 84, 40. Consultado em 15 de setembro de 2019
Bibliografia
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FREIRE, Anselmo Braamcamp: Brasões da Sala de Sintra. 3 Vols. 3ª Edição, Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 1996