Flávio Rustício Elpídio![]() Flávio Rustício Elpídio (em latim: Flavius Rusticius Helpidius) foi um poeta latino cristão do século V. Este nome, porém, parece ter sido utilizado por pelo menos dois autores cristãos ao longo do tempo. IdentidadeO nome "Flávio Rustício Elpídio" aparece primeiro num manuscrito de Pompônio Mela e Júlio Paris assinando como revisor na forma "Fl. Rusticius Helpidius Domnulus". Júlio Paris é um abreviador de Valério Máximo e viveu no final do século IV e início do V. Por outro lado, um correspondente de Sidônio Apolinário se designa "Domnulus"[1] e escreveu poesia durante uma estadia em Arles no reinado de Majoriano (r. 457-461). Contudo, entre as assinaturas dos revisores de alguns manuscritos, Flávio aparece como "conde do consistório". Sidônio chama-o de ex-questor, ou seja, a dignidade superior à de conde do consistório. Não há, portanto, razão para distinguir o autor das assinaturas do "Domnulus" que se correspondia com Sidônio. Com o nome de Elpídio, o "ex-questor", conhecemos vinte e quatro estrofes de três hexâmetros cada sobre cenas do Antigo Testamento. Dezesseis delas se correspondem uma com a outra. Estes versos provavelmente tinham como objetivo criar textos para decorar uma igreja. Chamado "Rustici Elpidii carmen de Christi beneficiis", um curto poema de cento e quarenta hexâmetros celebra os milagres de Cristo. Sua oração de abertura é endereçada a Cristo como Criador e intimamente unido com o Pai e, de maneira geral, um tom bastante místico domina a composição. Existe uma edição de W. Brandes (1890). Para os versos anteriores, há versões antigas na Patrologia Latina (LXII, 545). Elpídio, o DiáconoFinalmente, o diácono Elpídio (m. c. 533), amigo de Magno Félix Enódio e médico de Teodorico, o Grande, rei dos ostrogodos, é inquestionavelmente outra pessoa. Referências
Atribuição
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