Fernando de Andrade Pires de Lima
Fernando de Andrade Pires de Lima GCC • GCSE • CvIP (Santo Tirso, Santo Tirso, 20 de Setembro de 1906 — Santo Tirso, Santo Tirso, 4 de Setembro de 1970) foi um professor de Direito na Universidade de Coimbra, na qual se doutorou em 1930, e político durante o Estado Novo. Entre outras funções de relevo, foi Ministro da Educação Nacional (4 de Fevereiro de 1947 a 7 de Julho de 1955), Ministro da Justiça (interino, de 31 de Maio a 30 de Julho de 1955) e procurador à Câmara Corporativa.[1] BiografiaOs de Lima são descendentes por linha feminina de D. Leonel de Lima, 1.° Visconde de Vila Nova de Cerveira, e de sua mulher D. Filipa da Cunha. Na pasta da educação, deu novo impulso ao ensino técnico, promoveu uma campanha contra o analfabetismo e o aumentou o apoio oficial concedido ao ensino das Belas Artes, mas a sua acção política ficou marcada pela expulsão, a 18 de Junho de 1947, de 26 professores universitários conhecidos pelas suas ideias democráticas.[2] Na sua carreira académica, foi um reputado civilista, assumindo uma posição de destaque no movimento da jurisprudência dos conceitos e no processo que esteve na génese do Código Civil Português de 1966. A 26 de Junho de 1940 foi feito Cavaleiro da Ordem da Instrução Pública,[3] a 1 de Agosto de 1953 foi agraciado com a Grã-Cruz da Ordem Militar de Nosso Senhor Jesus Cristo e a 8 de Fevereiro de 1967 foi agraciado com a Grã-Cruz da Antiga, Nobilíssima e Esclarecida Ordem Militar de Sant'Iago da Espada, do Mérito Científico, Literário e Artístico.[4] A 28 de Outubro de 1949 foi feito Excelentíssimo Senhor Grã-Cruz da Real Ordem de Isabel a Católica de Espanha.[5] Referências e Notas
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