Evaldo Gonçalves
Evaldo Gonçalves de Queiroz (São João do Cariri, 15 de junho de 1933 – João Pessoa, 18 de janeiro de 2025) foi um advogado, professor universitário, escritor e político brasileiro.[1] Foi membro da Academia Paraibana de Letras. BiografiaNasceu como filho de José Gonçalves de Queiroz e Felismina Maria de Queiroz. Realizou seus estudos no Colégio Diocesano Pio XI, em Campina Grande, e obteve formação em Direito pela UFPB e em Filosofia pela UFPE. Sua carreira política teve início em 1957, quando foi eleito vereador pela cidade de Campina Grande, representando a legenda do PSP. Exerceu esse cargo até 1963. Durante esse período, também atuou como consultor jurídico do Serviço Nacional de Assistência aos Municípios (SENAM) e promotor público em Campina Grande e Pocinhos. Em 1971, retornou à política ao ser nomeado secretário estadual de Administração durante a gestão de Ernâni Sátiro, ocupando o cargo por um ano. Em 1972, assumiu o Conselho Estadual de Cultura. No ano seguinte, Evaldo Gonçalves tornou-se chefe da Casa Civil do governo da Paraíba. Licenciou-se do cargo para concorrer a uma vaga na Assembleia Legislativa pelo partido político ARENA e obteve sucesso, conquistando três mandatos. Com o fim do bipartidarismo, filiou-se ao PDS, partido sucessor da ARENA, e permaneceu nele até 1985, quando juntou-se ao recém-fundado PFL. Pelo PFL, disputou uma cadeira na Câmara dos Deputados e foi eleito com 49.219 votos. Durante a Constituinte, Evaldo Gonçalves participou como membro titular da Subcomissão de Garantia da Constituição, Reformas e Emendas da Comissão da Organização Eleitoral, Partidária e Garantia das Instituições, além de integrar como suplente a Subcomissão da Educação, Cultura e Esportes da Comissão da Família, da Educação, Cultura e Esportes, da Ciência e Tecnologia e da Comunicação. Após a promulgação da Constituição em outubro de 1988, ele continuou exercendo o mandato. Em 1990, foi reeleito deputado federal, recebendo 29.569 votos. Durante esse período, assumiu a presidência da Comissão de Educação, Cultura e Desporto, bem como atuou como suplente na Comissão de Constituição e Justiça e de Redação. Também foi líder do bloco composto pelo PFL, PRN, PSC, PMN e PST. Quando o presidente Fernando Collor sofreu impeachment e foi afastado do cargo, Evaldo Gonçalves se ausentou da Câmara, o que lhe rendeu a liberação de recursos pelo Ministério da Ação Social para os municípios de Sumé e Cubati, suas duas maiores bases eleitorais. Na eleição de 1994, concorreu como candidato a vice-governador na chapa de Lúcia Braga, pelo PDT. A chapa ficou em segundo lugar no pleito, atrás apenas do candidato do PMDB, Antônio Mariz. Ao fim do mandato, Evaldo encerrou sua trajetória política. Em 1998, assumiu a presidência do PFL na Paraíba e, durante o governo de José Maranhão, foi nomeado secretário do Trabalho e Ação Social. Morreu no dia 18 de janeiro de 2025 aos 91 anos em João Pessoa vítima de insuficiência respiratória. Funções públicas
Trabalhos publicados
Referências
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