Estação Colégio Militar
Nota: Este artigo é sobre a estação do Metrô de Fortaleza. Para a estação do Metro de Lisboa com nome semelhante, veja Estação Colégio Militar/Luz.
A Estação Colégio Militar será uma das futuras estações do Metrô de Fortaleza, localizada na Avenida Santos Dumont entre as ruas Dona Leopoldina e Nogueira Acioli, no bairro Centro, em Fortaleza, capital do Estado do Ceará, na Região Nordeste do Brasil.[2] Quando concluída, integrará a Linha Leste, atualmente em construção, e será administrada pela Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos (Metrofor).[3][4] A estação atenderá todo o entorno da Praça da Bandeira e do Colégio Militar de Fortaleza, sendo este último o ponto de referência que da nome a estação.[5] HistóricoInício das obrasO contrato para as obras civis da nova linha do Metrô de Fortaleza, a Linha Leste, foi assinado no dia 11 de outubro de 2023, pelo então Governador do Estado do Ceará, Cid Gomes. No ato, o então governador informou que o Governo aguardava a liberação da licença de instalação para assinar a ordem de serviço da obra.[6] Essa nova assinatura, da ordem de serviço para a construção da nova linha metroviária, ocorreu no dia 22 de novembro de 2023, assinada pela então Presidente da República do Brasil, Dilma Rousseff, ao lado de outras autoridades.[7][8][9] Ao final do mês de janeiro de 2014 as obras da Linha Leste enfim tiveram início, com a implantação da estrutura de contenção para instalação das tuneladoras, no canteiro ao lado da Estação Central. Após a estrutura de contenção, foi iniciada a escavação de uma vala a céu aberto, objetivando dar sustentação para a instalação da tuneladora.[10] Nos meses seguintes daquele ano de 2014 foram instalados novos canteiros de obras em outras regiões da cidade, a exemplo do canteiro implantado no cruzamento das avenidas Washington Soares e Dr. Valmir Pontes, em julho, para a construção da Estação Edson Queiroz.[11] No mês seguinte, no dia 15 de agosto de 2014, enfim teve início a construção da estação Colégio Militar, com a interdição de um trecho da Avenida Santos Dumont, entre as ruas Dona Leopoldina e Nogueira Acioli.[12][13] Paralização e retomadaA construção chegou ao início do ano seguinte, 2015, completamente parada, por conta de uma reformulação societária no consórcio que executa as obras.[14] A reformulação foi necessária após a Centenco, empresa paulista integrante do consórcio original, desistir de continuar tocando o empreendimento, alegando atrasos nos pagamentos por parte do Governo do Estado.[15] Um novo consórcio foi formado pela empresa espanhola Acciona e a Construtora Marquise, denominado Consórcio Metrô Linha Leste Fortaleza, sendo referendado pelo Tribunal de Contas da União (TCU) em agosto de 2016.[16] Desse modo, com as obras paralisadas, a Linha Leste chegou ao ano de 2016 com apenas 1% de evolução.[17][18] Após o novo consórcio ter sido referendado pelo TCU, a Secretaria de Infraestrutura do Ceará (Seinfra) e o Governo do Estado trabalharam para garantir, junto ao Governo Federal, liberação dos recursos prometidos para retomar o serviço.[19][20] O Estado do Ceará possuía a autorização de R$ 1 bilhão de financiamento para o metrô junto ao Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Além deste valor havia mais R$ 1 bilhão, parte do Orçamento Geral da União (OGU). O BNDES condicionou a liberação de sua parte na obra se o Governo Federal liberasse os recursos do OGU. Como a União não liberava sua parte o Estado ficou sem acesso aos recursos, mantendo a obra paralisada.[21][22] Em março de 2018, sem data para retorno das atividades, os canteiros de obras das estações Colégio Militar e Edson Queiroz foram desfeitos. Localizados, respectivamente, na Praça da Bandeira, conhecida como Praça do Cristo Rei, e na Avenida Washington Soares, em frente ao Fórum Clóvis Beviláqua, os canteiros foram desinstalados e os locais devolvidos à cidade.[23][24][25][26][27] Nos primeiros meses de 2018, em uma nova tentativa de retomar a construção, o Governo do Estado resolveu relicitar a Linha Leste, reincidindo o contrato anterior.[28] O Consórcio FTS, formado pelas empresas Construtora Ferreira Guedes S/A e Sacyr Construcción S/A, foi o vencedor da licitação para realização das obras civis e implantação de sistemas.[29] O consórcio foi o único a apresentar uma proposta.[30] O resultado da licitação levou a uma onda de ações judiciais movidas pelas empresas Acciona e Marquise, sob alegações de irregularidades no processo licitatório. Entre as irregularidades mencionadas, está o fato de a tramitação da licitação ter recebido as documentações e a proposta de apenas um licitante, devido as cláusulas restritivas. A situação levou o Tribunal de Contas da União (TCU), em agosto de 2018, a suspender o processo para a retomada das obras da Linha Leste, cujo novo contrato ainda não havia sido assinado, levando o Governo do Estado a recorrer da decisão.[31] Após uma batalha judicial, as obras foram liberadas pelo TCU, levando o Estado a assinar a ordem de serviço para o retomada das obras da Linha Leste, no dia 7 de novembro de 2018, em evento público com a participação de diversas autoridades.[32][33][34] Na época, o prazo para a conclusão das obras foi fixada em quatro anos.[35] Em 9 de junho de 2019 as obras da estação Colégio Militar são retomadas, com nova interdição do trecho da Avenida Santos Dumont. A promessa era que a área interditada fosse liberada em 12 meses.[36][37][38][39] CaracterísticasSerá implantada no eixo da Avenida Santos Dumont entre as ruas Dona Leopoldina e Nogueira Acioli. Nomeada de acordo com um ponto de referência próximo que é o Colégio Militar, a estação ira beneficiar os estudantes da região, que possui grande diversidade de centros de ensino, facilitando o acesso.[40] AcessosA estação Colégio Militar contará com dois acessos, um pela avenida Santos Dumont com a rua Dona Leopoldina e outro na praça da Bandeira. Ambos os acessos levam o usuário ao piso mezanino da estação onde se localizarão as bilheterias e os bloqueios. Utilizando um conjunto de escadas rolantes ou elevador o usuário é levado ao piso plataforma 1 que segue no sentido Edson Queiroz, e após descer mais um nível o usuário chega ao piso plataforma 2 para os usuários que seguem no sentido Central-Chico da Silva. Ver também
Referências
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