Praça dos Mártires
A Praça dos Mártires, também conhecida como Passeio Público, é a mais antiga praça da cidade de Fortaleza, Ceará. Além da bela vista para o mar, a praça possui como atrativos naturais diversas árvores centenárias, como o famoso baobá plantado por Senador Pompeu em 1910. Seu nome atual foi definido em 11 de janeiro de 1879 pela Câmara Municipal de Fortaleza. HistóriaA praça foi planejada na década de 1891 por Silva Paulet. Durante o governo de José Félix de Azevedo e Sá a área foi cuidada e nesta época houve a execução dos revolucionários da Confederação do Equador: Azevedo Bolão, Feliciano Carapinima, Francisco Ibiapina, Padre Mororó e Pessoa Anta, que foram executados naquele local em 1825. Em todas as plantas de Adolfo Herbster houve menção a futura praça que em 1864, o então governador da província encomendará ao Engenheiro da Província os orçamentos das obras. Construída em 1890 em estilo neoclássico, a praça foi reformada em 1940 nos moldes do Passeio Público do Rio de Janeiro. O logradouro foi palco das primeiras partidas de futebol do estado, disputadas por marinheiros de navios ancorados no porto da cidade, ingleses residentes em Fortaleza e cearenses da classe alta. Foi tombada pelo IPHAN em 13 de abril de 1965. Durante a década de 1990, o local passou a sofrer com o abandono por parte do poder público, e aos poucos se transformou em ponto de consumo e tráfico de drogas e prostituição. Consequentemente, o espaço passou a ser pouco aproveitado pela população. Tal situação só foi revertida na segunda metade da década de 2000, com a revitalização pela qual passou. Em setembro de 2007, teve início a última restauração da praça realizada pela Prefeitura de Fortaleza através da FUNCET com o apoio da Casa Cor no Ceará. A praça restaurada foi entregue à população em solenidade ocorrida em 6 de outubro de 2007. Desde então, a praça voltou a ser bem freqüentada pelas famílias, passou a contar com mais vigilância e a ter atrativos como cafés e restaurantes, mediante parcerias com a iniciativa privada. Entretanto, o poder público permanece concentrando as funções de manutenção do local, sem contar com a colaboração de entes privados ou de voluntários, o que dificulta os trabalhos, já que muitas vezes faltam recursos e capacidade de gestão. O resultado é que, mesmo restaurada, a praça se encontra há tempos com alguns postes e estátuas quebradas, além de jardins mal cuidados. Apesar disso, permanece sendo uma das praças mais belas e bem cuidadas da cidade. Bibliografia
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