Estádio Doutor Francisco de Palma Travassos
O Estádio Doutor Francisco de Palma Travassos, também conhecido como Estádio Palma Travassos ou Joia de Cimento Armado, Coliseu do Jardim Paulista e mais recentemente como La Bafonera em alusão a La Bombonera, é um estádio de futebol, localizado em Ribeirão Preto, estado de São Paulo, que pertence ao Comercial Futebol Clube. Segundo o Cadastro Nacional dos Estádios de Futebol, publicado pela CBF em 2018, a sua capacidade oficial é para 18 277 pessoas. O Palma Travassos foi o primeiro grande estádio da região de Ribeirão Preto. HistóriaDepois de seu ressurgimento, em 1954, o Comercial Futebol Clube passou a mandar seus jogos no pequeno Estádio Costa Coelho. Mas, com a conquista do Campeonato Paulista da Segunda Divisão de 1958, que deu o acesso a primeira divisão em 1959, a diretoria do Leão do Norte decidiu construir um novo estádio para o clube. O projetoO projeto surgiu em 1958, no mandato do então presidente comercialino Belmácio Pousa Godinho, mas as obras para construção do estádio só seriam iniciadas três anos depois, em 1961. Entre os anos de 1958 e 1961, o projeto para construção do estádio passou pela mão de três presidentes do clube: Belmácio Pousa Godinho (que foi quem criou o projeto em 1958); Jamil Jorge (que presidiu o clube entre 1958 e 1959, e tentou arrecadar fundos para construção do estádio); e Romero Barbosa (que deu efetivo início as obras).
Em 1961, o Comercial recebeu a principal doação para construção de seu estádio. Essa doação não veio em forma de dinheiro, mas em forma de terra. Foi em outubro de 1961 que o Francisco Palma Travassos, importante engenheiro civil e fazendeiro da região de Ribeirão Preto, fez a doação de um de seus terrenos para a diretoria comercialina. Só assim o então presidente do Leão do Norte, Romero Barbosa, pôde dar início às obras.
Foi organizada uma Comissão com técnicos e responsáveis, que ficariam com a missão de coordenar a construção do estádio do Comercial FC. Essa comissão era composta por:
A construção durou cerca de 4 anos, mas valeu cada esforço e campanha feita pela diretoria. Em 1964 o estádio já estava parcialmente pronto. No dia da inauguração, as arquibancadas construídas eram as centrais e a lateral esquerda das sociais e as arquibancadas de fundo, até onde existe o túnel para visitantes, representando 60% do que existe hoje.
Para homenagear o doador do terreno onde fica o estádio, a diretoria comercialina batizou o campo com o nome de: Estádio Dr. Francisco de Palma Travassos.
O Estádio Palma Travassos foi inaugurado em 14 de outubro de 1964, no jogo amistoso Comercial FC 2x3 Santos FC. O atacante comercialino Paulo Bin fez o primeiro gol da história do estádio e o público pagante foi de 27.921 pessoas.[4]
No dia 4 de fevereiro de 1966, o Comercial venceu por 3x0 o Palmeiras na inauguração dos refletores do Palma Travassos, foi o primeiro jogo oficialmente reconhecido, a ser disputado a noite em Ribeirão Preto.[carece de fontes]
Foi de 37.144, sendo 34.253 pagantes no clássico Come-Fogo, entre Comercial 1x1 Botafogo, realizado no dia 23 de abril de 1978, pelo Brasileirão 1978.
O Estádio Palma Travassos já abrigou importantes jogos de grandes clubes e torneios do país. Entre os destaques estão:
O último gol de Garrincha aconteceu no empate do Olaria em 2 a 2 com o Comercial, no dia 23 de março de 1972, no Estádio Palma Travassos em Ribeirão Preto. Foi, inclusive, o único gol de Mané pelo Olaria.[5]
Dados do estádio
O Estádio passou por uma remodelação em 2011, mudando drasticamente o seu desenho original. A proposta foi do então gestor da época que anunciou que essa reforma iria trazer lucros para o clube, com possíveis eventos realizados no local, fato que nunca aconteceu. Foi eliminada a pista de atletismo que circundava a área de jogo, e aproximado o alambrado, que anteriormente ficava a 5 metros das escadas que dão acesso para as arquibancadas. O atual alambrado se encontra a mais de 20 metros da arquibancada ocasionando um espaço ocioso nada agradável aos olhos de quem vai ao estádio ou assiste pela TV suas imagens. Futuramente o clube deverá inserir nesse espaço uma "geral", como existia anteriormente no Maracanã, com degraus em nível avançado até próximo das arquibancadas, possibilitando ao torcedor melhor visibilidade do campo de jogo, e assim aumentando a capacidade do estádio que hoje é de quase 19 mil lugares para 33 mil lugares, se tornando o maior de Ribeirão Preto.[carece de fontes] Clássicos Come-fogoForam realizados 57 clássicos no que é considerado pela imprensa local o estádio mais charmoso da cidade. O público sempre comparece em maior número e tradicionalmente o clássico é jogado com mais emoção e garra no Palma travassos.[6]
Festival João RockFoi no Estádio Palma Travassos que, de 2002 a 2007, aconteceu o Festival João Rock, incluindo a primeira edição do evento, com públicos acima de 80.000 pessoas.[carece de fontes] O João Rock é, na região de Ribeirão Preto, um famoso festival de música que acontece anualmente, e que já teve a cobertura de canais importantes como a MTV, além da participação de astros e estrelas da música como: Rita Lee, Marcelo D2, Charlie Brown Jr., Jota Quest, O Rappa, entre outros. Em 2008, os organizadores do evento transferiram o festival para o Parque Permanente de Exposições de Ribeirão Preto, mas, curiosamente, os shows não chegaram a acontecer na data marcada, devido a um desabamento ocorrido na estrutura lateral do palco, que deixou seis técnicos feridos. O evento acabou sendo realizado no próprio Parque, dia 26 de julho de 2008, um mês após o incidente. Ver tambémNotasReferências
Ligações externas
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