Elvira Rawson de Dellepiane
Elvira Rawson de Dellepiane (nascida Elvira del Carmen Rawson Guiñazú; Junín, 19 de abril de 1867 – Buenos Aires, 4 de junho de 1954) foi uma sufragista[1] e a segunda mulher a graduar-se em medicina na Argentina.[2] Ela era ativista pelos direitos das mulheres e das crianças e era conhecida como a “mãe dos direitos da mulher na Argentina”.[3] Início de vida e educaçãoRawson nasceu em Junín, Argentina. Ela pertencia à renomada família do deão Gregorio Funes, considerado o pai da História da Argentina. Ela foi educada em Buenos Aires e graduou-se em medicina em 29 de setembro de 1892 na Universidade de Buenos Aires. Antes disso, ela havia obtido um certificado da Ecole Normale de Mendoza e lecionou por um ano antes de estudar medicina.[3][4] Um ano antes, ela havia casado com Manuel Dellepiane.[5] Sua tese, aclamada pelo renomado médico argentino Gregorio Araoz Alfaro, foi "Notas sobre higiene feminina". Ela teve sete filhos.[4] CarreiraApós a graduação, Rawson começou a praticar a medicina. Ela se concentrou devotadamente em muitos projetos, que incluíam o estabelecimento do primeiro refeitório escolar do país.[3] Em 1919, ela foi uma das fundadoras da associação Pro-Derechos de la Mujer.[2] De 1920 a 1922 ela foi professora de higiene e puericultura. Em 1916 ela foi a organizadora e diretora da primeira casa de férias para professoras com doenças crônicas, em Uspallata.[5] Durante o período entre 1907 e 1918 ela foi inspetora do Departamento Nacional de Higiene. Ela também fez parte do Conselho Nacional de Educação (1919–1934).[6] AtivismoRawson fundou o Centro Feminista em 1905, que foi posteriormente denominado Centro Juana Manuela Gorriti. Em 1910, ela foi pioneira no movimento para estabelecer um código civil para mulheres. Em 1919, ela fundou a Asociación Pro-Derechos de la Mujer; Alfonsina Storni, escritora argentina, e muitas outras ativistas foram suas parceiras neste esforço.[3] Entre os feitos da sua carreira estão a fundação do Conselho Nacional de Mulheres;[4] sua participação no primeiro Congresso Internacional de Mulheres em 1910, sediado em Buenos Aires,[7] promovendo disciplinas de Sociologia, Direito e Educação; criação do Centro Materno conhecido como "Juana Gorriti" (maternidade para mães solteiras); fundação da Associação pelos Direitos da Mulher em 1919 e a escrita de inúmeros relatórios sobre as condições das mulheres e escolas.[4] Referências
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