Nascida na Suíça, emigrou com os seus pais, Alfonso e Paulina, para a província de San Juan na Argentina em 1896. Seus pais haviam visitado a Argentina anteriormente, para conhecer a cervejaria Los Andes dos irmãos de Alfonso, porém Alfonso não seguiu o caminho empreendedor de seus irmãos e possui um cenário econômico diferente. Em 1901, muda-se para Rosário (Santa Fé), onde tem uma vida com muitas dificuldades financeiras. Trabalhou para o sustento da família como costureira, operária, atriz e professora. Pioneira do feminismo na Argentina, Storni se relaciona com movimentos sociais a favor de direitos trabalhistas e das mulheres, após ficar órfã aos 16 anos de idade e precisar ir trabalhar em uma fábrica de chapéus.[1]
Descobre-se portadora de câncer de mama em 1935. O suicídio de um amigo, o também escritor Horacio Quiroga, em 1937 após ser diagnosticado com câncer, e a morte dele abala-a profundamente. Em 1938, três dias antes de se suicidar, envia de um hotel de Mar del Plata para um jornal, o soneto “Voy a Dormir”[2]. Sua carreira possui um fim repentino, aos 46 anos suicidou-se lançando-se ao mar — o que foi poeticamente registrado na canção "Alfonsina y el mar", gravada por Mercedes Sosa; seu corpo foi resgatado do oceano no dia 25 de outubro de 1938. Alfonsina tinha 46 anos.[3]
Prêmios e Homenagens
Em 1920, por sua obra "Languidez"[4], Alfonsina Storni ganha o Primeiro Prêmio Municipal de Poesia de Buenos Aires, na Argentina.[5]
A poetisa possui um prêmio em sua homenagem, Prêmio Storni de Poesia, que tem objetivo reconhecer e promover a criação e a cultura nacional argentina. [6]
Lista de obras
Poesia
1938: Mascarilla y Trébol:-círculos imantados-, Buenos Aires, Imprenta Mercatali[7]
Andreola, Carlos A.: Alfonsina Storni: vida - talento - soledad. Primera biografía integral y documentada que reúne antecedentes estrictamente desconocidos y revela aspectos apostamente vedados hasta hoy; guía cronológia, práctica y fundamental, destinada a las escuelas, colegios y universidades. Buenos Aires: Ed. Plus Ultra, 1976.
Atorresi, Ana: Un amor a la deriva - Horacio Quiroga y Alfonsina Storni. Montevideo: Solaris, 1997. (Colección «Personajes de la historia») ISBN 987-9172-11-6
Bula Píriz, Roberto: Alfonsina en mi recuerdo: con una noticia bio-bibliográfica y poesía comentada de Alfonsina Storni. Montevideo: Ed. El Galeón, 1997. (Colección Literaria; 6). ISBN 9974-553-14-8
Mizraje, María Gabriela (1999): Argentinas de Rosas a Perón. Buenos Aires: Editorial Biblos.
Nalé Roxlo, Conrado / Mármol, Mabel (1966): Genio y figura de Alfonsina Storni. Buenos Aires: Editorial Universitaria. (Biblioteca de América: Colección genio y figura)
Verlichak, Carmen (1996): Las diosas de la Belle Époque y de los años locos. Buenos Aires: Editorial Atlántida (Colección Ensayo Argentino). ISBN 950-08-1599-0