Eleições gerais no Reino Unido em 1992
As eleições gerais no Reino Unido em 1992 foram realizadas a 9 de abril para eleger os 651 assentos para a Câmara dos Comuns do Reino Unido. O Partido Conservador sofria um período de enorme instabilidade interna, que culminou na demissão de Margaret Thatcher, primeira-ministra desde 1979, em 1990, com muitos membros conservadores a acusarem-na de pôr em risco o governo conservador[1]. Com John Major, os conservadores continuaram num clima de confronto interno, bem como, sofrendo com uma forte recessão económica no início da década e, muitos pensavam que o domínio conservador estava a chegar ao fim[1]. Apesar destas previsões, os conservadores contrariam todas as expectativas voltaram a vencer as eleições, pela quarta vez seguida, bem como mantendo a maioria absoluta na Câmara dos Comuns[1]. O Partido Trabalhista, liderado por Neil Kinnock, apresentou-se com um programa cada vez mais moderado e centrista, aceitando algumas das reformas do Thatcherismo bem como defendendo a integração do Reino Unido na União Europeia[1]. Os trabalhistas partiram para estas eleições com uma enorme confiança que iriam voltar ao governo, e, apesar das sondagens apontaram para tal acontecer, o partido obteve ganhos modestos, ficando longe de ameaçar o domínio conservador, com muitos a questionarem se os trabalhistas iriam voltar ao poder, no futuro próximo[1]. Os Liberal Democratas, partido fruto da fusão do Partido Liberal com o Partido Social Democrata, ficou-se pelos 18% dos votos e 20 deputados, distante dos resultados obtidos pela aliança liberal - social democrata[1]. Após as eleições, John Major manteve-se como primeiro-ministro britânico até 1997[1]. Resultados Oficiais
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