O vereador Dário Berger foi eleito prefeito, assumindo o mandato em 1º de janeiro de 1997 e mantendo o seu partido, o PFL, no comando do executivo municipal. Vinte e um vereadores foram escolhidos para a 14ª legislatura josefense (1997-2000).[2][3]
O eleitorado de São José tinha 88.023 eleitores aptos e 77.508 foram as urnas. Esta foi a última eleição municipal que não foi eletrônica - nesta eleição, as urnas eletrônicas já estavam em testes nos pleitos municipais de Florianópolis, Joinville e Brusque.[4]
Contexto
O prefeito eleito em 1992, Germano João Vieira, começou em 1993 seu terceiro mandato - ele já havia sido eleito em 1970 pela ARENA e 1984 pelo PFL. Após o fim do mandato, seu sobrinho Dioceles João Vieira assumiu a prefeitura em 1988, enquanto Germano assumiu um mandato de deputado estadual na 12ª Legislatura catarinense - o qual deixou para assumir novamente a prefeitura, o que foi visto para muitos como um domínio familiar sobre o executivo da cidade.[5][6]
Mas desta vez, com a redemocratização recente, o cenário era diferente e seu governo passou a ter uma forte oposição inclusive de seus próprios aliados. Ele acabou deixando o cargo ainda em 1993, numa vitória do ficou conhecido como o "Grupo dos 14", vereadores que articularam o impeachment do prefeito e assumiriam o poder dali em diante. Um dos 14 era Dário Berger, que se tornou o candidato a prefeito pelo PFL e iniciaria ali seus 16 anos de cargos executivos.[6]
↑«Germano Vieira». Memória Política de Santa Catarina. Consultado em 8 de novembro de 2020
↑ ab«O impeachment do seu Germano»(PDF). Jornal de Barreiros. Maio de 2016. p. 7. Consultado em 24 de agosto de 2024. Arquivado do original(PDF) em 17 de janeiro de 2019