Eduardo Allax
Eduardo Allax Scherpel,[carece de fontes] conhecido apenas como Eduardo Allax (Rio de Janeiro, 2 de julho de 1977[1]), é um treinador e ex-futebolista brasileiro que atuava como goleiro. Atualmente comanda o Macaé. Ganhou fama nacional ao marcar um gol de cabeça pelo Bangu sobre o Fluminense nos minutos finais prorrogação da semifinal do Campeonato Carioca de 2002, que foi anulado de maneira controversa.[2] Voltou a marcar um gol em 2003, desta vez pelo Atlético-MG.[3] É um dos goleiros que mais vestiu a camisa do Náutico, clube pelo qual atuou entre 2006 e 2009. [4] Carreira como jogadorEduardo começou a carreira pela Portuguesa da Ilha do Governador. Após uma breve passagem pelo Anápolis em 1998, se transferiu para o Bangu, por indicação de seus empresários e recomendação de Alfredo Sampaio. [5] BanguFoi um dos destaques da equipe de Moça Bonita no Torneio Rio-São Paulo e no Campeonato Carioca de 2002. Na semifinal do estadual, o Bangu empatava com o Fluminense por 0 a 0 no Maracanã, resultado que classificava o Tricolor à final. Aos 14 minutos do segundo tempo da prorrogação, o goleiro Eduardo saiu do gol para tentar ajudar no ataque, e após cobrança de falta de Zada, marcou, de cabeça, o gol que levaria o Bangu à final do Campeonato Carioca. Mas o árbitro Reinaldo Ribas anulou o gol legal, alegando toque de mão do goleiro no lance. [2][6] A decisão do juiz gerou muitas reclamações por parte dos atletas do Bangu. Eduardo foi expulso de campo, houve tumulto e intervenção da polícia militar, e no final, o time do Bangu se recusou a terminar a partida, a mando do então presidente, Rubem Lopes. "O árbitro não sabe nem o que marcou. Primeiro ele disse que eu fiz o gol com a mão, depois ele voltou atrás e marcou falta de ataque. Não houve nem uma coisa nem outra. Levei joelhada nas costas, a bola bateu na minha cabeça e entrou", declarou o goleiro, à epoca, ao Jornal dos Sports. [7] Atlético-MGDevido à uma cirurgia no ombro esquerdo do titular Velloso, no dia 15 de maio de 2002, o Atlético-MG acerta com Eduardo para disputar a posição com Edmar, se juntando ao clube mineiro ao final do Campeonato Carioca. [8][9] Edmar começa o Campeonato Brasileiro como titular. [10] Eduardo toma a posição durante o intervalo da partida contra o Palmeiras, pela quinta rodada da competição, por conta de uma lesão de Edmar[11] e se destaca pelo Galo, ocupando o posto de titular até o retorno de Velloso, no fim do ano.[12] Eduardo segue no Galo em 2003 como reserva imediato de Velloso, assumindo a titularidade em algumas ocasiões, mas não obtendo muito brilho. Durante uma partida contra o Juventude, pela 21ª rodada do Brasileirão, Eduardo foi o herói na vitória do Atlético-MG por 2 a 1, nos acréscimos do segundo tempo, marcando o gol da virada de cabeça após cobrança de escanteio. [13] Conquista a posição em definitivo quando o experiente goleiro lesiona novamente o ombro, em 2004. Durante o clássico contra o Cruzeiro, pela final do Estadual de 2004, Eduardo se envolve em uma briga com o zagueiro Cris,[14] o que lhe rende uma suspensão de 120 dias.[15] Eduardo segue como titular enquanto durava o efeito suspensivo da punição. Na 17ª rodada do Brasileirão, perde a posição para o recém-contratado Danrlei, após cometer algumas falhas e ser barrado pelo técnico Jair Picerni. [16] Chegou a ter uma chance como titular na vitória por 4 a 0 sobre o Paraná, na 19ª rodada, mas esta seria sua última partida com a camisa do Galo. GrêmioBuscando outra oportunidade como titular em um grande clube, Eduardo é negociado com o Grêmio em uma troca pelo lateral-direito George Lucas.[17] Apesar de ser o titular da meta gremista, Eduardo era alvo de críticas da torcida, que pedia que o reserva Márcio, titular no ano anterior, voltasse ao posto. Em maio de 2005, após apenas cinco meses na equipe gaúcha, Eduardo pede seu desligamento do clube devido à pressão que sofria por parte da torcida. [18] BrasilienseMenos de duas semanas após deixar o Grêmio, Eduardo acerta com o Brasiliense para a disputa da Série A de 2005.[19] Assume a titularidade na 9ª rodada, tendo algumas boas atuações como falhas marcantes, como em dois dos três gols na derrota por 3 a 2 para o Corinthians, na 29ª rodada.[20] Estas falhas acabaram por relegar o jogador ao banco de reservas pelas duas partidas seguintes. Com a equipe já rebaixada antecipadamente, Eduardo foi dispensado antes da última rodada do campeonato.[21][22] NáuticoO goleiro acerta com o Náutico para a Série B de 2006. [23] Assume a titularidade da meta alvirrubra na 6ª rodada, permanecendo até o fim da competição. Apesar de ser um dos destaques da equipe pernambucana durante a campanha que levou o clube ao acesso para a primeira divisão, Eduardo não permanece em Recife para 2007, optando por disputar o Campeonato Carioca pelo America-RJ, voltando a defender o Timbu durante a Série A de 2007. Ao final da competição, renovou seu contrato até o fim de 2010.[24] Foi titular no Timbu em 2007 e 2008, alternando momentos como ídolo da torcida por suas boas defesas com momentos de forte crítica e perseguição. [25][26] Ainda em 2008, chegou a ser anunciado pelo Botafogo para substituir o goleiro titular Lopes, lesionado, mas voltou atrás e permaneceu no time pernambucano. [27] Após começar o ano de 2009 como titular, Eduardo perde a posição para Glédson, e rescinde seu contrato ao final do ano, após o rebaixamento no Brasileirão. Ao total, Eduardo vestiu a camisa do Náutico em 152 partidas.[28] Brasiliense (segunda passagem)Eduardo chegou a negociar com o Fortaleza,[29] mas acabou assinando com o rival Ceará para a temporada de 2010, sendo indicado pelo técnico Paulo César Gusmão. [30][31] O arqueiro não consegue se firmar no Vovô e é dispensado em menos de um mês. Em fevereiro, acerta seu retorno ao Brasiliense. [32][33] Chega para ser reserva de Guto durante a Série B de 2010, assumindo a posição após o titular sofrer uma subluxação no ombro direito. [34] Foi titular em 25 jogos mas não conseguiu evitar a queda da equipe para a Série C. ResendeO goleiro volta ao futebol carioca em 2011, defendendo as cores do Resende. Capitão do time, Eduardo é titular absoluto durante o Cariocão, atuando em 17 partidas.[35] FigueirenseAo fim do estadual, acerta com o Figueirense para ser reserva de Wilson na Série A. [36] Após apenas um mês no Figueira, Eduardo anuncia sua aposentadoria,[37] após um exame realizado pelo médico do clube, Sérgio Parucker, apontar um problema de dilatação em sua artéria aorta torácica.[38] Carreira como técnicoApós um período de estágio com técnicos do futebol brasileiro como Jorginho, Muricy Ramalho e Abel Braga, Eduardo tornou-se auxiliar-técnico do Duque de Caxias e, em 2012, após a saída de Mário Marques para o Goytacaz, virou treinador do time profissional do Tricolor da Baixada. [39] Sua primeira partida como técnico é contra o Macaé, pela 1ª rodada da Taça Rio de 2012, sendo derrotado por 2 a 1. Comanda o time até o final da competição, terminando em quinto lugar na chave, com oito pontos em oito jogos. Ainda em 2012 assumiu o Resende, levando a equipe às semifinais da Copa Rio. Faz uma boa campanha no Campeonato Carioca até maio de 2013, quando pede o seu desligamento do clube após saber que não ficaria no cargo após o fim do campeonato estadual. [40] Em julho de 2013, retornou ao comando do Duque de Caxias para a Série C do Brasileirão, novamente substituindo Mário Marques. [41] Sua segunda passagem pelo Tricolor da Baixada termina de forma controversa no dia 3 de outubro do mesmo ano. Na ocasião, a diretoria do clube argumentou que a empresa de agenciamento BRFoot, que detinha os direitos de alguns jogadores, ofereceu pagar um prêmio financeiro caso o Duque de Caxias escapasse do rebaixamento para a quarta divisão.[42][43] O acordo só seria válido, no entanto, se o auxiliar Milton Júnior fosse efetivado no lugar de Eduardo. A troca aconteceu e a equipe carioca se livrou da queda. Pouco menos de um ano depois, a empresa negou a informação. [44] É anunciado no final do ano como técnico do Gama para a disputa do Candangão em 2014. [45] Não consegue levar o alviverde ao título estadual, perdendo para o Sobradinho nas quartas-de-final. Ao final da competição, retorna ao Duque de Caxias para sua terceira passagem, que dura pouco mais de um mês - o técnico pede demissão após três jogos e três derrotas para "resolver problemas particulares." [46] Em outubro de 2014 foi anunciado pelo Nova Iguaçu como novo técnico do Carrossel da Baixada, para o Carioca de 2015.[47] Após um empate na estreia e seis derrotas consecutivas, entregou o cargo depois de sofrer uma goleada por 4 a 0 diante do Madureira. [48] No final de 2015, acerta para comandar o Profute em seu retorno ao futebol profissional. Em novembro de 2016 foi anunciado pelo Bangu como novo técnico do alvirrubro, para o Carioca de 2017. No dia 13 de fevereiro de 2017, Eduardo Allax foi demitido do Bangu após a derrota por 4 a 0 para o Fluminense. Ele comandou a equipe em quatro jogos, sendo dois empates e nenhuma vitória.[49] No dia 22 de abril de 2017, a diretoria do Boavista anunciou Eduardo Allax como novo treinador para o restante da temporada, com o principal objetivo o titulo da Série D nacional.[50] Em outubro de 2017, a diretoria do Verdão anunciou a renovação com Eduardo para a próxima temporada, após a conquista da Copa Rio, que credenciou a equipe a uma vaga na Copa do Brasil do próximo ano e a permanência do treinador no clube.[51] O Boavista realizou um ótimo início de temporada em 2018 sob o comando de Eduardo Allax, se sagrando vice-campeã da Taça Guanabara e garantindo vaga mais uma vez para a Série D do próximo ano. [52] No dia 29 de março de 2018, Eduardo Allax deixa o comando do time de Saquarema após 11 meses, colecionando 30 jogos com 14 vitórias, 7 empates e nove derrotas. [53] Após o fim de sua passagem pelo Boavista, Eduardo é encarregado de tentar levar o Audax Rio à elite do futebol carioca. [54] Após uma campanha mediana na Taça Santos Dumont, Eduardo leva o Audax ao título da Taça Corcovado, o segundo turno da Série B1 do Cariocão. Não consegue o acesso, após ser derrotado nos dois jogos das semifinais pelo Americano. O Audax também chega às semifinais da Copa Rio, novamente sendo eliminado pela equipe de Campos. Eduardo retorna ao Boavista em 2019.[55] Com o comando do ex-goleiro, o Verdão de Saquarema faz uma campanha sem brilho no Campeonato Carioca, sem correr riscos de rebaixamento mas sem pleitear uma vaga nas semifinais. Na Copa do Brasil, é eliminado logo na primeira partida contra o Figueirense. Na Série D, a equipe avança com a melhor campanha entre os segundos colocados, eliminando o Novorizontino na segunda fase, na disputa de pênaltis, mas acaba caindo nas oitavas-de-final para o eventual campeão Brusque. Eduardo comanda o Boavista também na Copa Rio, na qual sua equipe também é eliminada pelo campeão da competição, perdendo nos pênaltis para o Bonsucesso após dois empates sem gols. Ao final do ano, o treinador deixa o clube. [56] Em 2020 inicia sua segunda passagem como treinador pelo Bangu, clube que também defendeu como jogador. É eliminado da Copa do Brasil após empatar com o Oeste em casa, na primeira fase. Estatísticas como treinadorAtualizado até 25 de abril de 2020.
TítulosBoavistaReferências
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