Edifício Santana
Edifício Santana
Edifício Santana[nota 1] é um edifício situado no Centro da cidade de Campinas, notabilizado por ser o primeiro arranha-céu construído na cidade, um dos dois primeiros do interior do estado de São Paulo, juntamente com o Edifício Diederichsen em Ribeirão Preto, simbolizando o início do processo de verticalização no município[1]. HistóriaAinda no ano de 1929 o terreno[2] no qual viria a ser construído o Edifício Santana fora objeto de estudo para um projeto do escritório de Hoche Néger Segurado para a família Souza Queiroz, proprietária original do terreno, que não foi erguido. Em 1934 foi elaborado um novo Código de Construções para Campinas, que viria a mudar a dinâmica das construções na região central, abrindo condições para a futura verticalização da cidade nas décadas seguintes. Em 1935 houve a demolição das construções existentes nos números 1132 e 1138 da Rua Barão de Jaguara, sendo que um deles permaneceu abandonado desde um incêndio ocorrido no local em 1921[3]. O alvará de construção foi expedido em 12 de setembro de 1935. Em 1975, o empresário Aldo Pessagno promoveu uma reforma no prédio[4] e transformou-o em hotel, atividade hoje exercida nos pavimentos superiores do edifício. CaracterísticasSituado na esquina das ruas Barão de Jaguara e César Bierrenbach, o Edifício Santana possui seis andares e um elevador. Sua configuração original previa uso totalmente comercial, com sete lojas no térreo, 18 salas comerciais na sobreloja e seis salas por andar do segundo ao sexto andares[2]. A estrutura do edifício é de concreto armado. As janelas usadas no projeto são do tipo "Copacabana"[1]: persianas de enrolar e basculantes, um tipo de caixilho comumente usado na linguagem arquitetônica do Art déco. As sacadas são semiembutidas, geométricas e curvas e o eixo de simetria valoriza a esquina, na qual está situada parte verticalizada do edifício. ConclusãoO habite-se do Prédio Santana foi lavrado em 7 de julho de 1936[1]. Inicialmente projetado como edifício de escritórios, o Santana hoje possui ocupação mista: hotel e comércio. TombamentoO Edifício Santana foi tombado em 2011 pelo Condepacc (Conselho de Defesa do Patrimônio Arquitetônico e Cultural de Campinas), através do Processo 007/10[5], que fez o tombamento do Santana e de outras 14 construções verticais no estilo Art déco, todas elas situadas no Centro de Campinas. Galeria
Notas
Referências
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