Décio (exarca)Décio patrício romano e general bizantino, é tido como o primeiro exarca de Ravena, durante o reinado do Imperador Maurício.[1] Ele exerceu o poder entre os anos 576 e 585.[2] Alguns autores entretanto apontam-no como, não o primeiro, senão, o sucessor de Baduário (575-576) [3] como exarca de Ravena. O Exarcado da ItáliaO período em que Décio fora exarca era um período em que a região não tinha uma forma administrativa ainda efetiva. Em 580, Tibério II Constantino havia dividido o Exarcado em cinco províncias ou heptarquias: Anonária, Calábria, Campânia, Emília e Urbicária. Mas fora Maurício que, em 584 além de uma outra reforma territorial, firmou a constituição dos ducados. Ainda assim, por aquele tempo, as fronteiras do Exarcado da Itália não eram definitivas por causa do estado de guerra incessante entre os lombardos e bizantinos. O Exarcado de Ravena realmente nasceu com a reforma de Maurício e Décio foi seu primeiro conhecido Exarca. A menção mais segura de seu exarcado é datada de uma carta fragmentária, datada de 584 do papa Pelágio II.[4] Ele é identificado com a "Domno Décio Patricio" mencionado na mesma carta, pouco antes,[5] que, segundo alguns, no entanto, era sim um senador romano.[6] Já no ano seguinte, em 585, ele foi substituído por Esmaragdo I. A imensa probabilidade faz do patrício Décio, mencionado na carta de Pelágio II, como o sendo o mesmo exarca de Ravena; isto faz dele [se afirmativo] o primeiro, documentalmente identificado, exarca da Itália;[7] o que poderia significar que ele tenha chegado à Itália no ano de 579 com as tropas bizantinas.[8][9] Em outubro de 584 Décio reuniu o norte da Itália em um exarcado com sede em Ravena, como fora feito nos anos anteriores (de 572 a 582) com as províncias bizantinas da África, Mauritânia, Numídia, Cartagena e Tripolitana. Por outro lado os ducados de Espoleto e Benevento e as cidades de Milão, Pávia e Monza estavam sob o domínio Lombardo.[10] Como representassem um risco iminente ao poder bizantino na Itália, Décio viu-se obrigado a negar ajuda ao papa Pelágio II, que enviara seu legado, e futuro papa, Gregório Magno, para conseguir apoio contra as constantes incursões lombardas. Por conta disso, no mesmo ano de 584, o imperador Maurício tomou novas providências, reformulando a partilha do território em sete distritos da organização, acompanhados de perto e governado peloexarca de Ravena que tinha então em Ravena a sua capital. Eram a Pentápole (Rimini, Pesaro, Ancona, Senigália e Fano) seguidas depois de (Gubbio, Cagli, Urbino, Fossombrone, Jesi, Osimo), que eram as fornecedoras de trigo em Roma forma de um imposto, como foi em toda a Itália ao norte do Rubicão durante o Império. Seguiu-se depois o Urbicária reduzido ao Património de São Pedro em Roma, a Ligúria, o Veneto, a Ístria, Nápoles, incluindo Brúzio, a Lucânia e a Apúlia. Entre seus antecessores e sucessores imediatos estavam:
NotasReferências
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