Déa Trancoso
Formou-se em jornalismo pela PUC Minas. Estudou também técnica vocal, sem abrir mão da sensibilidade e da emoção em seu canto. Seu trabalho incorpora sonoridades e referências a diversas manifestações da cultura popular nacional, como catimbó, coco, acalanto, lundu, congo dobrado, maracatu, batucão, moda de viola, samba de caboclo e de roda.
Depois de vários festivais e shows, participou em 2002 do CD O Violeiro e a Cantora, a convite do compositor e violeiro Chico Lobo[1]. Seu primeiro CD, TUM TUM TUM, lançado pelo selo TUM TUM TUM Discos em 2006. e posteriormente pelo Biscoito Fino em 2010, foi desenvolvido com recursos do Fundo Municipal de Cultura de Belo Horizonte e do Programa BNB de Cultura. Serendipity, de 2011, seu primeiro trabalho autoral, trazendo parcerias com Badi Assad, Chico César e Rogério Delayon, teve o show de lançamento em Pontevedra, Espanha, durante a Feira das Indústrias Culturais da Galiza. Três canções desse álbum foram gravadas por outros artistas. Ná Ozzetti e Mônica Salmaso gravaram Minha Voz, Gonzaga Leal gravou Água Serenada e Isabel Nogueira gravou Gismontiana.
O álbum Flor do Jequi, de 2012, foi realizado através da Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais, e conta como convidado com o violonista Paulo Bellinatti. Juntos, eles criam e recriam ícones do Vale do Jequitinhonha, região conhecida pelo contraste entre a pobreza material e a riqueza da cultura popular.
Déa é afiliada à UBC (União Brasileira dos Compositores) e ao Projeto Elas de Minas[3]. Foi indicada duas vezes ao Prêmio da Música Brasileira: na primeira, em 2007[4], em quatro categorias (Disco Regional, Cantora Regional, Projeto Gráfico e Voto Popular), concorrendo com Maria Bethânia, Chico Buarque, Alceu Valença e Daniela Mercury, e em 2013 (na categoria Cantora Regional), concorrendo com Elba Ramalho e Simone Guimarães[5]. Referências
Ligações externas |
Portal di Ensiklopedia Dunia