Cristiano Piacsek Borges
Cristiano Piacsek Borges é um engenheiro químico e cientista brasileiro especializado em processos de separação com membranas e outras pesquisas químicas envolvendo gás natural, além de possuir estudos nas área de transferência de calor e massa, tendo obtido premiações como autor e orientador de pesquisas nessa área.[1][2][3] Ele é coautor com Alberto Cláudio Habert e Ronaldo Nobrega do livro "Processos de Separação por Membranas", uma das principais obras de referência sobre produzidas por brasileiros e publicadas em língua portuguesa.[4][5] BiografiaO fluminense Cristiano Piacsek Borges é graduado em Engenharia Química pela UFRJ desde 1983, tendo permanecido nesta universidade onde veio a obter os graus de mestre, em 1985, e de doutor em Engenharia Química no ano de 1993, com tese orientada por Alberto Claudio Habert. [5] Após ingressar na docência nessa universidade, por meio de concurso público, ele desempenhou vários cargos administrativos da vida universitária, como o de coordenador do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Química do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós Graduação e Pesquisa de Engenharia (COPPE) da UFRJ, entre 2009 a 2011. Contribuição para o campo científicoDescobertasEle possui mais de dez patentes registradas em órgãos de regulação da propriedade industrial, destacando-se as pesquisas com membranas poliméricas e com biossurfactantes. Membranas poliméricas com menor custo econômico e ecológicoAlém de ter produzido diversos artigos e orientado pesquisas de mestrado e doutorado na UFRJ, Cristiano Borges desenvolveu com os cientistas Alberto Cláudio Habert e Liliane Pollo um novo processo de separação por membranas da mistura dos gases propano e propeno que se mostrou mais econômica e com maior eficiência energética ao criar membranas poliméricas contendo nanopartículas de prata. Esta pesquisa se mostrou relevante para a fabricação de plásticos de forma ambientalmente sustentável e com menor uso de recursos.[3] BiossurfactanteCristiano P. Borges, junto com os cientistas Frederico Kronemberger e Denise Freire, foram os responsáveis pela descoberta de sistema de obtenção de um bioproduto chamado de biossurfactante. Este bioproduto possui a capacidade de remover a poluição por derramamento de óleo, ao ser absorvido pelo meio ambiente sem causar danos ecológicos.[3] Resultado destas pesquisas foi a criação em 2009 pela COPPE-UFRJ da primeira unidade-piloto para a produção de biossurfactante no Brasil, tendo a capacidade para a produção de 200 litros. Esta unidade pretende consolidar a produção desse bioproduto usando tecnologias e matéria-prima nacionais visando reduzir a dependência brasileira da importação de biossurfactante, que em 2011 era de 100%.[3] Principais obrasLivros
Artigos
PrêmiosEntre os prêmios recebidos se destaca o Grande Prêmio Capes de Tese César Lattes em 2006, como co-orientador, em conjunto com Paulo Lage, da tese "Desenvolvimento de um processo combinado de evaporação por contato direto e permeação de vapor para tratamento de sucos de frutas" produzida por Cláudio Patrício Ribeiro Júnior, na época doutorando na UFRJ.[1][6][7] Em 2011, ele obteve o Prêmio Inventor concedido pela Petrobrás para duas pesquisas desenvolvidas por ele.[3] Referências
|
Portal di Ensiklopedia Dunia